FELIZ ANO NOVO

No ano passado... Já repararam como é bom dizer "o ano passado"? É como quem já tivesse atravessado um rio, deixando tudo na outra margem...Tudo sim, tudo mesmo! Porque, embora nesse "tudo" se incluam algumas ilusões, a alma está leve, livre, numa extraodinária sensação de alívio, como só se poderiam sentir as almas desencarnadas. Mas no ano passado, como eu ia dizendo, ou mais precisamente, no último dia do ano passado deparei com um despacho dos Correios em que, depois de anunciado como se comemoraria nos diversos países do mundo a chegada do Ano Novo, informava-se o seguinte, que bem merece um parágrafo à parte: "Na Itália, quando soarem os sinos à meia-noite, todo mundo atirará pelas janelas as panelas velhas e os vasos rachados".
Ótimo! O meu ímpeto, modesto mas sincero, foi atirar-me eu próprio pela janela, tendo apenas no bolso, à guisa de explicação para as autoridades, um recorte do referido despacho. Mas seria levar muito longe uma simples metáfora, aliás praticamente irrealizável, porque resido num andar térreo. E, por outro lado, metáforas a gente não faz para a Polícia, que só quer saber de coisas concretas. Metáforas são para aproveitar em versos...
Atirei-me, pois, metaforicamente, pela janela do tricentésimo-sexagésimo-quinto andar do ano passado. Morri? Não. Ressuscitei. Que isto da passagem de um ano para outro é um corriqueiro fenômeno de morte e ressurreição - morte do ano velho e sua ressurreição como ano novo, morte da nossa vida velha para uma vida nova. Segue abaixo uma mensagem para desejar um FELIZ ANO NOVO a todos vocês:
"Todo o dia é ano novo. Todo dia é ano novo! Entre a lua e as estrelas num sorriso de criança no canto dos passarinhos num olhar, numa esperança... Todo dia é ano novo na harmonia das cores na natureza esquecida, na fresca aragem da brisa, na própria essência da vida. Todo dia é ano novo no regato cristalino, pequeno servo do mar, nas ondas lavando as praias, na clara luz do luar... Todo dia é ano novo na escuridão do infinito, todo ponteado de estrelas, na amplidão do universo, no simples prazer de vê-las, nos segredos desta vida, no germinar da semente. Todo dia é ano novo nos movimentos da Terra, que gira incessantemente. Todo dia é ano novo no orvalho sobre a relva, na passarela que encanta, no cheiro que vem da terra e no sol que se levanta.
Todo dia é ano novo nas flores que desabrocham, perfumando a atmosfera, nas folhas novas que brotam, anunciando a primavera. Você é capaz, é paz, é esperança. Todo dia é ano novo no colorido mais belo dos olhos dos filhos seus... Você é paz, é amora alegria de Deus. Não há vida sem volta
e não há volta sem vida no ciclo da natureza, neste ir e vir constante, no broto que se renova, na vida que segue adiante, em quem semeia bondade, em quem ajuda o irmão, colhendo felicidade, cumprindo a sua missão. Todo dia é ano novo...portanto...feliz ano novo todo dia!"

RELEMBRANDO NOSSO TEMPO DE INFÂNCIA - PARTE I

Olá, amigos leitores, mais uma coluna para falar do nosso esporte tão lúdico. Em tempos atuais, de muita tecnologia, ainda temos muitas pessoas praticando o futebol de mesa. Seja na regra oficial, seja na regra toque toque, seja com dadinho, deja com bolinha de feltro, seja com pastilhas. Não importa, a prática ainda existe. E há muita gente jogando, infelizmente poucas crianças. Geralmente as crianças que jogam hoje em dia, são filhos de quem joga federado, pois herdam a paixão de seus respectivos responsáveis.
Eu sempre procuro organizar em minha casa torneios com amigos mais próximos, relembrando nossa época de infância. Sempre procuro chamar entre 3 e 5 amigos, para ser torneio rápido, e realizar tais torneios em dia de sábado. Sendo poucos participantes, fica torneio de tiro curto e não perdemos muito tempo do sábado. Porém os torneios são regados a muita conversa, goles de café, goles de refrgerantes e/ou refrescos. Um dia agradável, com muita conversa amistosa e alegria contagiante.
Jogamos descontraídos, mas a rivalidade rola solta. Sempre um que ganha de todo mundo, outro que só ganha de um certo adversário, aquele que sempre bate na trave, o que não conseguiu ganhar um torneio, mas sempre decide o torneio a favor de outro atleta. E assim são as nossas manhãs de sábado quando realizamos nossos torneios, sempre divertidas, com muitos jogos, conversas animadas e a amizade firme e forte.
Geralmente nossos torneios têm premiação para todos os que disputam, vez ou outra acontece de o último colocado não receber premiação, mas é caso raríssimo. Procuramos realizar estes torneios para que todos saiam satisfeitos. Essas é a intenção deste esporte lúdico e prazeroso. E a lembrança de nossas infâncias sempre vem com força e contamos as histórias vividas por nós quando tínhamos menos de 18 anos. E cada história boa, sadia, cheia de emoções. E assim vivemos e jogamos o futebol de mesa.

TEMPORADA 2016 - PARTE I

Olá, amigos leitores. O ano de 2015 começou a todo vapor, porém... A partir de junho o ano ficou conturbado e mudanças bastante drásticas aconteceram e o final, como sempre, feliz. Saí do River FC após 3 anos e meio, filiei-me no Bonsucesso FC e foi uma curta passagem de apenas 4 meses. Isso tudo me serviu de experiência, para uma nova jornada a partir de 2016. Serão 90 dias treinando apenas em casa. Passaram pouco mais de 40 dias e tive alguns contatos para me filiar em algum clube, mas tive uma decisão importante após uma conversa com um amigo não-federado que procurava um espaço. Após a conversa com esse amigo, fui conversar com o presidente do Maria da Graça Futebol Clube e acertamos a filiação deste clube junto à Federação e já estamos com o departamento de Futebol de Mesa a todo vapor, planejamentos surgindo de acordo com o que estamos conseguindo e acredito que teremos bons frutos em um curto espaço de tempo.
O sucesso sempre vem quando trabalhamos muito. Estou me dedicando aos treinos, jogando amistosos e torneios não-oficiais e fazendo todo o preparatório para a temporada 2016. Bons frutos se colhem com muita paciência e dedicação. É nisso que estou trabalhando e focando. Só temos resultados bons quando nós dedicamos nosso tempo ao trabalho e à nossa fé. Não podemos esquecer do nosso Pai Eterno também, pois Deus ajuda quando trabalhamos e não prejudicamos ao próximo. O treinamento tem acontecido, mas continuem nos acompanhando para ver as notícias atualizadas. Aqui você acompanhará o time de futebol de mesa mais charmoso do mundo!

PALHETAS DE OURO - O GRUPO DE BOTONISTAS DA FAMÍLIA PEREIRA

Uma brincadeira de criança que une gerações de uma mesma família. Essa é a proposta do Grupo Paletas de Ouro. Criada em 2 de março de 2013, a associação, composta por três gerações da família Pereira, reúne-se a cada dois meses para a disputa da Taça Albino Pereira, nome do patriarca que foi o precursor de uma legião de botonistas que praticam o futebol de mesa – em alguns casos, há mais de 60 anos, sem excluir, é claro, os mais jovens e aqueles que nunca brincaram com uma paleta.
Muito se evoluiu em um ano e meio de associação. Desde a fundação do Grupo Paletas de Ouro, já foram disputadas oito competições, com cinco campeões e mais de 1.500 gols marcados. E desde a primeira edição, muita coisa mudou. As paletadas iniciais, no dia 2 de março de 2013, foram dadas por 10 botonistas, com o Santos sagrando-se o grande campeão. Atualmente, a associação é composta por 17 equipes – avôs, pais, filhos, tios, sobrinhos e netos – e o Bangu é o detentor do maior número de conquistas, com três.
Mas não foi só isso que mudou. As primeiras competições foram disputadas em mesas consideradas pequenas, de 1,20m x 0,80m. A mudança do campo de jogo ocorreu na quarta edição, diante da melhora da qualidade técnica dos participantes. Desde então, utiliza-se mesas com piso oficial nas medidas 155 x 90 cm. Atualmente, são quatro arenas que recebem as partidas do Albinão.
Grupo
Além disso, foi criado um Tribunal (Superior Tribunal de Justiça dos Paletas – STJP) para organizar os campeonatos e deliberar sobre regulamento, finanças e outras questões que surgem durante os campeonatos. O STJP é composto por três membros do Paletas de Ouro, eleitos para mandatos de um ano por todos os membros do grupo. Além de organizar os campeonatos, o tribunal é responsável por receber pedidos diversos dos demais Paletas, bem como aprovar a introdução de novos equipamentos (mesas, bolas, sistemas de tabelas etc.).
A última modificação foi a substituição da bola. Para tornar a competição ainda mais próxima do futebol de mesa jogado pelas grandes associações, o Grupo Paletas de Ouro adotou a bola de feltro para suas competições. Apesar da resistência inicial de alguns membros, o torneio foi um absoluto sucesso, com muitos gols, grandes emoções e até mesmo surpresas. O São Paulo foi o campeão e conquistou a taça pela primeira vez ao interromper a hegemonia do Bangu, que buscava o tetra. Com isso, já está garantido na Supercopa dos Campeões, que reúne os vencedores do ano em um torneio curto, que é disputado em janeiro. Em 2014, o todo poderoso Bangu desbancou Santos, Criciúma e Avaí e tornou-se o primeiro supercampeão.
Antes de o São Paulo ter a oportunidade de defender o título do Albinão, haverá a disputa da Copa Reunião. A data que era utilizada para que os botonistas pudessem treinar em amistosos agora vai antecipar todo o clima de competição. A Copa será disputada em formato mata-mata e os botonistas poderão utilizar até mesmo equipes alternativas nessa disputa, que não conta pontos para o ranking de desempenho.
A próxima edição do Albinão já tem data marcada e reunirá os Palhetas de Ouro mais uma vez, trazendo à tona velhas rivalidades (no bom sentido, é claro), grandes emoções e, acima de tudo muita confraternização entre familiares. Será que Santos, Avaí ou Criciúma voltam a ser campeões? Ou será que o São Paulo chega ao bi? Será que o Bangu retoma a hegemonia e conquista o tetra? Ou será que chegou a vez do Bonsucesso, cinco vezes vice-campeão? Será que Mogi Mirim, Tabajara, Barcelona Rio, Lusitano, Glorioso, Cosmorama, Colchoneros, Vila Nova, Cruzeiro, Juventus ou Tiradentes vão surpreender? Façam suas apostas!


FUTEBOL DE MESA - PAIXÃO SEM FIM, DE PAI PARA FILHO

Olá, meus amigos leitores. Venho escrever mais uma coluna para demonstrar a minha grande paixão pelo futebol de mesa, ou jogo de botão. Neste esporte eu me divirto e esqueço tudo o que vem tentar me aborrecer, pois é um esporte lúdico e apaixonante. Vivemos nele como se estivéssemos vivendo a realidade do futebol de campo, tamanha sua proximidade com o mesmo. Por isso, o futebol de mesa foi criado - para ter uma realidade quase que unanime com o futebol. Somos dirigentes, técnicos, atletas... Tudo perfeitamente originado do futebol e com as mesmas organizações. A brincadeira ficou séria e eu encarei esta seriedade. Pena que só comecei a encarar essa seriedade apenas em 2002, já que eu buscava isso desde 1994.
Desde 2002 eu jogo filiado a um clube e federado, passei por muitas experiências e tenho muitas histórias para contar, depois de vivenciar inúmeras aventuras excelentes, nas inúmeras viagens e inúmeros torneios disputados. Fiz muitos amigos, não fiz inimigos e nem quero fazê-los! Respiro futebol de mesa diariamente e 24 horas, ensino ao meu filho e jogamos juntos também. E acho que ele herdou a mesma paixão, pois também gosta de jogar sozinho em sua mesinha. E ainda tira onda de meu treinador, me deixando em completo estado de êxtase, pois mostra que atingi meu objetivo! E é uma paixão verdadeira de nossa parte, pois eu e ele jogamos trocando ideias de jogadas. E ele tem apenas 05 anos e está bem decidido do que quer. Trata seus botões com carinho.
Mas isso tudo se deve ao meu maior incentivador, desde quando eu tinha 07 anos, o meu pai. Está certo que meu filho vive na esfera do futebol de mesa desde 01 ano de idade, mas essa paixão já viria naturalmente. Ainda mais porque tenho uma mesa em casa e gostamos de palhetar diariamente. É viciante, fenomenal, lúdico, apaixonante... Uma terapia para eliminar qualquer sentimento ruim. Nós amamos jogar e faremos até o fim de nossas vidas. Façam o mesmo! Até a próxima, amigos!

RESULTADOS DE JOGOS E TORNEIOS AMISTOSOS E NOTÍCIAS DA PRÉ-TEMPORADA ANTECIPADA

*Dia 10/10/2015 foi dia de iniciar a pré-temporada visando a temporada 2016, já que antecipamos o fim desta temporada (por motivos particulares). Uma série de 05 amistosos contra a equipe do amigo Paulo César, o PC, foi disputada - sendo o desafio denominado Taça Alfândega. PC saiu vitorioso do desafio. Segue abaixo os resultados:

TAÇA ALFÂNDEGA
Rafael Lauria 1x0 Paulo César PC
Rafael Lauria 0x1 Paulo César PC
Rafael Lauria 0x1 Paulo César PC
Rafael Lauria 2x2 Paulo César PC
Rafael Lauria 1x1 Paulo César PC
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*Neste dia 23/10/2015 foi realizada a Copa América, na Arena HFM. A equipe do F. C. Porto conquistou o terceiro lugar. Foram 6 jogos, 1 vitória, 1 empate, 4 derrotas, 2 gols pró e 9 gols contra. Participaram da Copa América, Darley Feitosa - com Diretoria FM e o Paulo Machado - com o São Cristóvão. Paulo Machado foi o grande campeão!
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*Neste sábado, 24/10/2015, realizamos alguns amistosos... Alguns pequenos ajustes antes de um torneio. Cada série de amistosos ganhamos em experiências e corrigimos erros, para continuarmos evoluindo. Segue abaixo a série de amistosos:

1x0 Davi
2x0 Rafa Mello
1x0 Davi
0x0 Rafa Mello
2x0 Davi
0x3 Rafa Mello
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*Olá, amigos. Foi realizada neste domimgo, 25/10/2915, a Copa São Benedito, na sede do BARÃO da CARIBÚ. Nossa equipe do FC Porto ficou em 7° lugar na fase de turno, indo para as semi finais da Série Prata. Nas semifinais, Mello Méier me eliminou com um empate sem gols. Na disputa de 3° lugar, uma vitória por dois gols me garantiu um troféu... No geral fiquei em 7° lugar. Disputei bons jogos e vacilei em outros, mas valeu pelos encontros com amigos antigos e conheci novos amigos...

Copa São Benedito
1x0 Rafael Magoo
0x2 Gilmar Guns
0x0 Marcelo
2x2 André Moraes
0x1 Carlos Fernandes
1x0 Claudio
2x3 Alberto Vilasbôas
0x2 Rafael Mello
1x1 Fábio Gonçalves
2x1 João Pedro
2x0 Carlos Henrique
Semifinal Série Prata
0x0 Rafael Mello
Disputa de 3° Lugar
2x0 Fabio Gonçalves
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*Após o 3° lugar da Série Prata da Copa São Benedito, que me rendeu o 7° lugar geral, equipe volta aos treinos na Arena HFM nesta segunda-feira, 26/10/2015. Visando a temporada 2016, equipe foca nos treinos fortes. O treino foi finalização. A equipe começou o torneio disputado no dia anterior com esta formação:
12 Vítor Baía
2 Bosingwa
17 Maniche
25 Souza
16 Rolando
6 Secretário
21 Hulk
18 James
27 João Moutinho (15 Rolando)
19 Lisandro
23 Varela
Mas João Moutinho fez um primeiro tempo horroso logo na estréia. O técnico substituiu pelo zagueiro Rolando e adiantou Souza para o meio... As substituições surtiram efeito e chegamos ao 3° Lugar da Série Prata e ao 7° lugar geral... Treinos e mais treinos...
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*Sábado, dia 31/10/2015, foi realizado um jogo-treino entre FC Porto x Seleção de Portugal (FPF). Foram dois tempos de 10 minutos. O jogo terminou com o placar de 1x1, onde o FC Porto fez o primeiro gol no primeiro tempo, gol do Lizandro Lopez e Portugal empatou no segundo tempo com Eusébio.
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*Neste dia 10/11/2015 foi realizada uma série de amistosos, visando a temporada 2016. Uma série de 06 amistosos contra a equipe do amigo Rafael Mello, sendo o desafio denominado Copa Prefeito Eduardo Paes. Mello saiu vitorioso do desafio. Segue abaixo os resultados:

Copa Prefeito Eduardo Paes
Rafael Lauria 1x3 Rafael Mello
Rafael Lauria 0x0 Rafael Mello
Rafael Lauria 1x1 Rafael Mello
Rafael Lauria 0x2 Rafael Mello
Rafael Lauria 1x2 Rafael Mello
Rafael Lauria 1x1 Rafael Mello

ARTILHEIROS DO ELENCO DO HFM, TIME DO FC PORTO

Amigos, colocarei aqui os números dos gols de cada jogador do elenco atual do FC Porto. Há jogadores que jogam na Seleçao de Portugal (FPF) e no FC Porto. Sendo assim, terão seus gols somados pelas duas equipes. Segue abaixo:

1) Jardel 312 gols
2) R. Quaresma 304 gols (10 gols pela Seleção)
3) Deco 296 gols (28 gols pela Seleção)
4) H. Postiga 177 gols
5) Raúl Meireles 99 gols (19 pela Seleção)
6) James 38 gols
7) Miguel 28 g
8) Lucho 22 gols
9) Hulck 21 gols
10) Lizandro 20 gols
11) Diego 14 gols
12) J. Moutinho 8 gols (8 pela Seleção)
13) Souza 8 gols
14) Varela 6 gols
15) Maniche 2 gols
16) R. Carvalho 2 gols
17) Secretário 2 golS
18) Bosingwa 1 gol
19) Pepe 1 gol
20) Fucile 1 gol

TREINANDO FORTE PARA 2016

Olá, queridos leitores. Devido a problemas particulares, antecipei o fim desta temporada e entrei firme em treinamento visando a temporada 2016. Além de amistosos, estamos treinando finalizações e realizando amistosos internos, como o confronto entre FC Porto x Seleção de Portugal e titulares contra reservas da equipe do FC Porto. Além de amistosos, disputamos desafios com adversário que esteja disponível e disputamos torneios não-oficiais, para sabermos como está o nível da equipe e do técnico e saber o que precisamos consertar e aprimorar.
Acredito que o treinamento atual será capaz de melhorar o nível, pois é feito com base em jogos reais. Além dos amistosos com amigos que também procuram aprimorar o nível técnico e se dispõe a treinar, inclusive taticamente. O treinamento é intenso e bem focado, justamente para que o nível técnico se eleve. Porém, somente em confrontos com adversários e em torneios para sabermos se há evolução. O nível psicológico também tem que ser trabalhado e junto com a concentração, manter a dedicação e o foco. Assim os resultados saem.
Os amistosos internos e os jogos dos titulares do FC Porto enfrentando os reservas servem como simulação de um jogo real para que nos dê uma noção do que realmente acontece em um jogo de verdade, treinar e evitarmos de cometer alguns erros 'bobos' em alguns jogos de torneios, seja oficial ou não. O importante é manter o foco, a determinação, a concentração, o treinamento. E o espírito de jogo limpo e a alegria de disputar jogos de um esporte que aprendemos como brincadeira de criança e crescemos levando a sério como gente grande.
Devemos levar a sério este esporte e ultrapassar barreiras de qualquer obstáculo que tente impedir seu crescimento. Devemos ensinar às nossas crianças para que se estenda por gerações e gerações, assim como acontece desde 1930, quando Geraldo Decourt foi o pioneiro neste esporte maravilhoso que se assemelha com o nosso apaixonante futebol de campo. Fica a dica! Até a próxima coluna, amigos!

TEMPORADA 2015 CHEGANDO AO FIM

Olá, amigos leitores. Venho escrever mais esta coluna para sua alegre leitura. Venho falar da temporada 2015 até aqui, já que falta apenas uma etapa para finalizar o competitivo Campeonato Estadual do Rio de Janeiro. Ao todo, sete etapas. Disputei cinco, faltando disputar a última e completarei seis etapas. Na temporada passada, em 2014, disputei apenas duas de seis etapas e fiquei abaixo da 70ª posição. Na temporada 2013, tive o meu melhor desempenho em Campeonatos Estaduais, disputei todas as seis etapas e terminei o Campeonato Estadual (RJ) em 22º lugar.
Apesar de ainda faltar uma etapa, onde ainda pode haver uma reviravolta, este ano é a minha pior temporada no Campeonato Estadual. Porém, em alguns torneios "amadores" obtive resultados expressivos. E comecei a ter uma rotina diária de treinos em meu próprio 'estádio', realizando amistosos. Além dos treinos no clube (Bonsucesso) às quartas-feiras. Utilizarei estes três meses restantes para já me preparar para a temporada de 2016 e a última etapa para começar a definir a equipe principal e esboçar a escalação titular.
Confesso que ainda sofro da falta de concentração e alguns problemas particulares me tiraram o foco das etapas. Trabalho triplicado para uma super mudança a partir de 2016. Treinamentos diários a partir de já, no momento em dois períodos, alguns amistosos ao menos uma vez na semana, mais torneios "amadores" nos fins de semana e os treinos no clube nos dias que são de praxe. Assim será a nossa rotina a partir de agora. Foco nas competições, força de vontade e muita dedicação para obter os resultados esperados.
Avante HFM...

DIÁRIO DE UM VILÃO (BASEADO EM FATOS REAIS)

Sexta-Feira, 17 de Julho de 2009.
Me encontrei com Fausto Tell e Paolo Rossi no America ao meio-dia rumo a Poços deCaldas. Depois de algumas horas de viagem nos deparamos com uma estrada interditada. Subimos por uma serra que, como disse o Rossi, já estava dando para ver os anjinhos voando e perdemos mais horas de viagem. Chegamos à cidade às 22 horas.
Comemos num bar chamado Caipirão e em seguida fomos para o hotel. Logo depois fomos comer um sanduíche de uns 30 cm de diâmetro.

Sábado, 18 de Julho de 2009.
Chegamos atrasados, pois não sabíamos em que parte do shopping era o campeonato. Depois de 74 voltas achamos o local. Como a organização segurou um pouco o início, chegamos a tempo de começar a rodada, já Fausto Tell apareceu faltando 7 segundos para o começo da rodada. Ao fim da 1ª Fase eu me classifiquei para Ouro enquanto Valentino Rossi e Fausto ficaram na Prata.
À noite, demos uma volta para conhecer Poços de Caldas. Frio escaldante e só eu de casaco, quase virando chicabon. Um monge Hare Krishna nos parou oferecendo livrosque eram de graça, desde que fizéssemos uma pequena contribuição monetária para com a religião. Terminamos a noite em um bar com música sertaneja ao vivo, assim como em todos os outros 63 bares da praça.

Domingo, 19 de Julho de 2009.
Começava a 2ª Fase da Ouro e da Prata. Grupo de 5 onde somente 2 avançavam àsQuartas-de-Final. Fausto consegue se atrasar de novo e com uma derrota por WO é eliminado do campeonato, enquanto Padre Marcelo Rossi garante sua classificação na Prata.
Na Ouro fiz questão de testar meu coração e fiquei dependendo de resultados para passar de fase. Depois de acender 3 velas, plantar um trevo de 4 folhas e arrumar um pé de coelho classifiquei-me para a próxima fase na bacia das almas. Nas Quartas-de-Final Reginaldo Rossi empatou seu jogo e foi eliminado. Eu ganhei minha partida contra o Alberto dos Meninos-SP por 4 x 3 e continuei na disputa. Na Semifinal enfrentei o pequeno Pica-Pau do Maria Zélia-SP e com um novo 4 x 3 garanti meu passaporte rumo à final do torneio. Agora começaria o problema...
Meu adversário na Final seria um garotinho de 10 anos de nome Dante que joga noCorinthians. Usava um Banquinho e era super gente boa, além de ótima técnica, afinal não chegaria tão longe à toa. Começava ali a minha fama de vilão da história. Tirando meus companheiros de clube, TODO O SHOPPING torcia pelo piá. Deixei tudo de lado e usei a única arma que tinha: fazer com que o guri chutasse do meio da mesa. A partida virou 1 x 0 pra mim e jogando pelo empate valorizei toda a posse de bola. Omenino errou muito e a partida terminou 4 x 0, sagrando-me: Campeão do Torneio de Inverno de Poços de Caldas!
Na comemoração tive direito a medalha, troféu e uma caneca de Chopp de no mínimo 1 Litro. Ainda ganhei uma costelinha de leitão que fiz questão de dividir com meus companheiros. Fiz muitos amigos no torneio, mas também tenho a certeza que deixei uma pontinha de tristeza nos poçoscaldenses que acompanhavam a partida decisiva. Ainda bem né!?

Estava revirando os blogs sobre futebol de mesa e encontrei o texto abaixo... Não tinha como não postar... Essa crônica bem humorada foi escrita por Gabriel Adão, logo após ter vencido um Aberto em Poços de Caldas.

CBF? FALSO OU VERDADEIRO? NOVO OU VELHO?

PEDIGREE FALSIFICADO
Há uma crítica que a CBF não merece: desvio de personalidade. As impressões digitais do anacronismo podem ser encontradas em todas as ideias, todas as ações, todas as manifestações. Ontem, dois dirigentes da confederação publicaram um artigo na Folha de S. Paulo. A peça representa a entidade à perfeição, do início ao fim. É mal escrita, ultrapassada, baseada em uma premissa falsa, e, acima de qualquer outro defeito, é dissimulada.
O secretário-geral Walter Feldman, o aluno que faltou à aula de História em que o professor dissertou sobre o Brasil Império, assina o texto escrito a quatro mãos, junto com o diretor financeiro e de planejamento da CBF, Rogério Caboclo. Ambos pretendiam criticar “a mídia” por exercitar o que julgam ser “complexo de vira-latas”: a desvalorização do futebol brasileiro por conta de “um modo europeu de se analisar” o jogo. Falham miseravelmente, a começar por não identificar o alvo. De quem falam? De que conceitos? De que opiniões? Mesmo porque “a mídia” é algo que não existe, uma vez que cada jornalista tem nome e é responsável pelo que diz e escreve.
Também falham no único exemplo prático mencionado ao longo de linhas pretensamente intelectualizadas, ao evocar Mané Garrincha como intérprete de um jeito de jogar futebol que, hoje, seria “execrado pela imprensa por falta de objetividade”. Um devaneio mal escolhido e revelador de falta de atenção, pois Neymar, solitário jogador brasileiro atualmente capaz desses momentos de fantasia individual, é defendido com frequência por jornalistas brasileiros quando o censuram na Europa. Os dirigentes articulistas, ou quem digitou o artigo em nome deles, ainda ignoram que o Campeonato Brasileiro tem sido elogiado pelos jogos de bom nível e pela notável presença de público. O que não surpreende, pois não se deve esperar coerência de quem alcançou a façanha de comparar o atual presidente da CBF a Tancredo Neves.
O trecho mais desavergonhado do texto é esse primor: “Se a CBF conseguir conduzir a evolução que almeja (gestão, transparência, incentivo à formação…)”. Transparência? Qualquer manifestação da confederação que contiver essa palavra e não explicar, em detalhes, por que Del Nero é o Marco Polo que não viaja, será uma afronta à parcela da opinião pública que se preocupa com o futebol no Brasil. O presidente deveria ser a pessoa mais ansiosa para esclarecer a questão e distanciar seu nome do escândalo de corrupção na Fifa, que acaba de vitimar Jérôme Valcke, o chutador de traseiros que sempre recebeu tratamento de chefe de estado no Brasil, pela CBF de Teixeira, de Marin, de Del Nero e de Caboclo, que foi membro do COL da Copa de 2014. No entanto, quando perguntado sobre o assunto durante a última convocação da Seleção, Del Nero correu. Assim funcionam as coisas no futebol de Loretta Lynch, a procuradora-geral dos Estados Unidos: enquanto técnicos e jogadores se preocupam com o próximo jogo, há dirigentes preocupados com “a próxima rodada de prisões”.
A omissão dos destinatários e as confusões de conceitos são próprias de quem tem a intenção de falar sem dizer nada. Espuma, simulação. Sinais graves de despreparo, pois os que conseguem ludibriar por pelo menos algum tempo são os que possuem talento para se comunicar. Os que não vão além do estelionato retórico duram pouco. Novamente, nenhuma surpresa. No caso de Feldman, estamos diante de uma carreira política inteira marcada pela camaleônica incapacidade de se fazer compreender. E ainda que a crítica tivesse um mínimo de mérito, há coisas bem piores do que ser um vira-lata. Ter pedigree falsificado, por exemplo.

NOVO FUTEBOL
A CBF mandará um enviado a um encontro do International Board, no mês que vem, em Londres, para posicionar a entidade favoravelmente ao uso de vídeo para auxiliar a arbitragem. O ex-árbitro Manoel Serapião Filho, instrutor da Escola Nacional de Arbitragem, levará aos guardiões do apito mundial um projeto brasileiro para criar o “árbitro de vídeo”. A ideia é obter autorização da Fifa para aplicar o recurso na Série A do Campeonato Brasileiro de 2016.
Todo avanço merece aplauso, ainda mais um avanço tão urgente quanto esse. Mas há entidades bem adiantadas em relação ao resgate da arbitragem de futebol da era medieval em que se encontra. Uma das principais proponentes da modernização é a Associação Holandesa de Futebol, que em fevereiro deste ano apresentou seus planos ao International Board e ouviu o pedido de continuar trabalhando com vistas a uma nova conversa, no início do ano que vem. Italianos, alemães e ingleses, já beneficiados pela tecnologia da linha de gol, também estão dispostos a remover o trio de arbitragem do papel de vilão do jogo.
Os americanos, claro, não conseguem entender como o apito eletrônico ainda não está em ação. Os quatro principais esportes do país usam o replay de vídeo, e a MLS quer seguir o mesmo caminho. Discretamente, a liga vem conduzindo testes nas últimas duas temporadas, nos jogos de três equipes, concentrados no tempo necessário para as verificações de três situações: cartões vermelhos, pênaltis e lances de gols. E a conclusão é que o intervalo – ao redor de um minuto – que geralmente precede o reinício do jogo é mais do que suficiente para que o vídeo seja analisado e o árbitro comunicado via rádio.
A MLS e a Associação Holandesa tem trocado informações e discutido a possibilidade de fazer uma apresentação conjunta à Fifa, em que se colocarão à disposição para testar o sistema em seus campeonatos. Finalmente, o futebol está a caminho de uma nova era.
CRONOGRAMA
A intenção da CBF de usar o árbitro de vídeo no ano que vem parece precipitada, a não ser em um caráter experimental, como parte de um estudo para que a Fifa tome uma decisão definitiva. Em termos de mudanças oficiais nas regras, a próxima reunião do International Board acontecerá em março de 2016. O “erro humano”, paixão dos atrasados, ainda respira.
RECADO
A nova geração de estádios brasileiros está totalmente preparada para a arbitragem eletrônica. Até mesmo utilizando os modernos telões para mostrar ao público, com total transparência, os lances revisados e as decisões tomadas pelo conjunto de arbitragem. O objetivo é minimizar equívocos e dúvidas, o que torna obrigatória a comunicação ao torcedor.

LINHA EVOLUTIVA

Ver jogar um time como o Celta deve ser um suplício para quem crê que o futebol coletivo, técnico e ofensivo é uma quimera que só está ao alcance das equipes recheadas de craques. Sérgio Álvarez, Hugo Mallo, Sergi Gómez, Cabral, Jonny, Augusto, Radoja (Pablo Hernández), Wass, Orellana, Aspas (Guidetti) e Nolito. Não se sinta mal se todos forem estranhos, se sua memória só for capaz de recuperar a passagem de Aspas pelo Liverpool, ou uma vaga lembrança da habilidade e da inteligência de Nolito.
Pois esses foram os jogadores que ontem impuseram ao atual campeão espanhol – com todos os titulares disponíveis – uma indiscutível derrota por 4 x 1. Esqueça o placar, a forma importa mais. Quando se pensa em similares à ideia de futebol que o Barcelona patenteou, a pesquisa se restringe a outras grandes equipes europeias. O time de Vigo talvez tenha causado espanto por marcar os catalães em seu campo, discutir a posse com seu proprietário e atacar sem medo. Nas palavras do jornal El País, o Celta tem o orçamento de um time modesto e o jogo de um grande.
Os índices do primeiro tempo (2x0) exibem a realização das intenções de uma equipe que acredita que as doses certas de conhecimento, prática e ambição podem levar a um tipo de futebol que os conformados consideram inatingível. O Celta ficou com a bola por 48% do tempo e somou nove finalizações ao gol do Barcelona. A vitória parcial fez com que, após o intervalo, o time exercesse uma pressão um pouco mais baixa e acionasse o contragolpe, o que resultou em menos posse (43% ao final), mas produziu outros nove chutes e mais dois gols.
Times como o Celta (treinado pelo argentino Eduardo Berizzo, ex-zagueiro do Newell’s Old Boys, River Plate e seleção argentina) comprovam que o futebol está se transformando. Qualidade técnica e padrões de associação são conceitos de primeira necessidade, que não dependem só de dinheiro. Técnicos que se limitam a trabalhar “com o que têm” serão abandonados pela linha evolutiva do jogo.

RESULTADOS DO H. F. M. (PARTE 1 - 2015)


Copa Santo Antônio - 2015 - Arena Higienópolis
Rafael Lauria 1x1 Paulinho
Rafael Lauria 1x1 Paulo César (PC)
Rafael Lauria 0x2 Paulinho
Rafael Lauria 1x2 Paulo César (PC)
Rafael Lauria 2x0 Paulinho
Rafael Lauria 1x1 Paulo César (PC)
Campanha: 6 jogos / 1 vitória / 3 empates / 2 derrotas / 6 GP - 7GC


Copa Rio - 1ª Etapa 2015
Grupo L - 1ª Fase
Rafael Lauria 1x1 Luiz Carlos (FFC)
Rafael Lauria 2x0 Paulinho (PTC) - WO
Rafael Lauria 0x4 Paulo Renato (FFC)
Rafael Lauria 1x1 Rodrigo Lyra
Rafael Lauria 1x3 Thiago Matoso
Rafael Lauria 0x5 Felipe (CRF)
Campanha: 6 jogos / 1 vitória / 2 empates / 3 derrotas / 3 GP - 14 GC


Amistosos treino / Bonsucesso F. C. (2015)
0x0 Polico
2x2 Raphael Gomes
0x1 Fellipe
1x0 César Muniz
Campanha: 4 jogos / 1 vitória / 2 empates / 1 derrota / 3 GP - 3 GC


Torneio Centenário do Olaria A. C.(2015)
Grupo A - 1ª fase
1 x 0 Antônio
0 x 1 João Pedro
1 x 3 Fábio (C500)
0 x 0 Rafael Baro
Campanha: 4 jogos / 1 vitória / 1 empate / 2 derrotas / 2 GP - 4 GC


Campeonato Brasileiro - 2ª Etapa (BFC) - 2015
Grupo 1 - 1ª Fase
3x0 Anderson Rodrigues
1x0 Sandro (NLB)
5x4 Rhaniery
1x3 Cláudio Leão
1x2 João Ricardo
Quartas de Final
1x0 Fellipe
Semi Final
0x2 Raphael Gomes
3° / 4° lugar
3x5 Marcão
Campanha: 8 jogos/4 vitórias/0 empate/4 derrotas / 15 GP - 16 GC


Campeonato Brasileiro - 3ª Etapa (BFC) - 2015
Grupo A - 1° Fase
0x0 Anderson Rodrigues
0x0 Carlos Barbosa
2x2 Gilmar Guns
Quartas de Final
0x2 Carlos Fernandes
Semi Final - Série Prata
0x0 Hélio
3°/4° Lugar - Série Prata
0x2 Clebison
Campanha: 6 jogos / 0 vitória / 4 empates / 2 derrotas / 2 GP - 6 GC


Campeonato Brasileiro (BFC) - 4ª etapa
Grupo D - 1ª fase
0x0 Clebison
0x1 Cláudio Leão
1x1 Alexandre
Quartas de Final - Série Prata
1x0 Wagner Araújo
Semi Final
0x1 Gilmar Guns
3°/4° lugar
3x0 Glauber
Campanha: 6jogos / 2 vitórias / 2 empates / 2 derrotas / 5 GP - 3 GC


NOVO RUMO, NOVOS ARES! MUDAR É PRECISO!

Olá, amigos leitores. Venho aqui escrever mais uma coluna neste charmoso blog. Venho falar nesta coluna sobre mudanças... Às vezes se faz necessário, mesmo que um dia você retorne ao que era anteriormente.
No meu caso, precisei mudar de clube. O desgaste estava demais e eu não queria estragar as amizades que fiz no River FC. Então resolvi mudar para outro clube. Estou filiado ao Bonsucesso FC e quero ajudar os amigos no projeto deles.

Vamos seguir em frente e fazer do Bonsucesso um clube tradicional no futebol de mesa e, quem sabe, um dos mais fortes. Trabalharemos com afinco para isso e colheremos mais à frente o que começamos a plantar agora. E Deus ajuda muito a quem trabalha.
Agradeço a todos pela força que estão me dando e estaremos sempre juntos em prol do futebol de mesa e do jogo de botão, pois temos que ter nossos momentos de peladeiros... Sim, mesmo que seja na regra toque-toque.
Até a próxima, amigos...

FASES DO BOTONISTA

Olá, caros amigos leitores. Mais uma coluna para o blog mais charmoso do mundo. O futebol de mesa é um esporte absolutamente democrático. Jogam crianças, adolescentes, adultos e idosos. Jogam magros e gordos, jogam pessoas de todas as idades, raças e cores... Sem nenhuma distinção. Pelo contrário, todos nos juntamos para praticar à vontade.
Como eu já escrevi aqui há algum tempo, em uma coluna anterior, só nós mesmos sabemos a hora que devemos parar de jogar ou se devemos mesmo parar realmente. Mas venho aqui novamente escrever sobre este assunto. Sim, escreverei novamente, pois surgiu esta vontade de parar definitivamente de jogar nesta temporada de 2015, após a minha péssima campanha na 2ª etapa do Campeonato Estadual (RJ), realizado no último dia 23 de maio de 2015.
Por que será que surgiu esta ideia? Eu levo em conta que é pela péssima fase em que me encontro e pelo estresse do dia a dia. E como terei um breve descanso profissional, a tendência é que a ideia de parar se dissipe por agora. Mas há casos em que o botonista decide mesmo encerrar sua carreira. Conheço alguns que só pararam de competir externamente e só brincam dentro do seu clube. E há casos em que o botonista encerra a carreira definitivamente.
Meu caso é apenas passageiro e ainda tenho muita estrada pela frente. Eu pensei até em mudar de clube. Graças a Deus tenho família e amigos que me aconselham e me mostram o que ainda posso produzir ao esporte e ao clube que estou, mesmo que nos bastidores. E o clube que estou ainda tem o que melhor oferece à minha família, pois tem um espaço fantástico - mesmo sendo um clube de pequeno porte.
Então pense bem e com a cabeça fria antes de qualquer decisão. Estamos juntos e misturados!

CAMPEONATO ESTADUAL RJ INDIVIDUAL - 2015

Amigos leitores, mais uma coluna para o blog mais charmoso do Mundo! Em 2013 retornei aos torneios oficiais de Dadinho e obtive bons resultados pelo tempo que fiquei sem jogar e pelo tempo que não disputava competições oficiais. Neste mesmo ano conquistamos os terceiros lugares no Brasileiro e no Estadual RJ, ambos de Equipes e fiquei em 22º lugar no Ranking Geral do Estadual RJ Individual. Em 2014 fomos vice-campeões Brasileiro e quarto lugar no Estadual RJ, ambos por equipes e foquei mais nos treinos internos do clube, porém joguei apenas a primeira etapa do Estadual RJ (por motivos particulares) - o que me fez terminar o Estadual RJ na 76ª colocação no Ranking Geral Individual.
Este ano participei do Brasileiro de Equipes, onde ficamos em 7º lugar, já disputei a primeira etapa do Estadual RJ e nos dias 23 e 24 de maio tem a segunda etapa para jogar. Na primeira etapa não fui nada bem, apesar de ter melhorado bastante tecnicamente. Faltou competência para acertar dentro do gol. No fim de 2014 chegou o tão sonhado e semi-novo Estádio Laura Lopes da Silva, mas não consegui uma sequencia necessária de treinos no CT e nem tenho mais a frequência que tive nos treinos no clube este ano como foi ano passado. Passei a priorizar alguns torneios de Ligas e focarei mais a partir desse mês. Nossos objetivos têm de ser alcançados.
Apesar de ter entrado em uma fase negra, mesmo em treinamentos e em torneios internos e torneios das Ligas, o objetivo é treinar para o Estadual RJ Individual e chegar ao lugar almejado. Pois o objetivo é ficar entre os quatro melhores na Série Prata e disputar a Série Ouro, ao menos uma vez por temporada. Mas ainda me falta concentração e treinamento, porém não faltam vontade e nem determinação! Vamos melhorar cada vez mais e treinar mais, definir táticas e aprimorar a técnica. Treinar fundamentos, principalmente chutes a gol.
Vamos HFM, vamos Lauriaaaaaaa!

DEVER DO NOME

Então eu convido você pra minha casa e você não deixa que me chamem pelo meu nome. E ainda manda tapar a minha assinatura. Será que você vai me chamar pelo meu nome quando vier jogar com a sua seleção?
Eu sei que é só ler o seu regulamento que você vai achar argumentos para tapar o meu nome. Está lá. Artigo 91, por exemplo. 
Mas será que como tantas coisas que estão na regra e não são cumpridas não dava para mais uma vez passar por cima e deixar seguir o jogo?
Tapar o nome da Allianz no Parque é das medidas menos inteligentes que se pode ter notícia entre tantas desinteligências econômicas e jurídicas. Pouco inteligente. Nada esperta. Zero respeitosa.
Falo também por mim. A Unimed Seguros, parceira da CBF, foi uma das patrocinadoras do meu filme “12 de Junho de 1993 – O Dia da Paixão Palmeirense”. Parceira também no primeiro evento do Allianz Parque – justamente a exibição do documentário.
Problema algum tivemos. Maturidade é isso. Allianz Seguros abriu as portas para a exibição de um filme com patrocínio e até merchan da Unimed Seguros. Faz parte do jogo. 
O que não pode é ter jogada justificável e dar ainda mais publicidade a um patrocinador. O marketing positivo que ganhou a “banida” Allianz não tem regulamento e regulamentação que justifiquem. Para qualquer sentido. O planeta Terra sabe que esse é o nome do estádio – tenho dúvidas quanto ao globo terrestre. 
Quem não sabia ficou sabendo graças aos advogados de porta de vestiário e aos marqueteiros que entendem mais de regras que de marketing. Enquanto seguirmos discutindo direito de nome e não o dever de chamar pelo nome próprio não vou nem entrar nos números que não fecham nas contas dos clubes.

DIAS AGITADOS NA LIGA IV CENTENÁRIO

Amigos leitores, venho escrever mais esta coluna em prol do Futebol de Mesa. Entre 21 de abril de 2015 e 01 de maio de 2015 foram realizados três torneios na Liga IV Centenário e todos com boa presença da galera que tem fome de jogar este esporte lúdico! Foram três dias de muitos jogos e muita diversão. E sempre aquela mesma galera que prestigia e joga em qualquer situação - faça chuva ou faça sol!
Temos que destacar a galera de Tomás Coelho, principalmente o João Ricardo (vulgo Gordinho). A galera veio em peso no primeiro dia de torneio e faturaram premiações entre o quarto e oitavo lugares. Destacando também Gilmar "Mago das Palhetas", Alberto "Favorito" Tanoco e Alan Bezerra "Mama me Olhando" - este último chegou ontem e já está colocando a cara na janela, ganhou a Copa Suburbana 2015. E o cara está jogando nas regras oficiais há apenas 01 ano. Não podemos deixar de comentar do Ferreti e seus gritos de "suuuuuuuuuudaaaa", o garanhão suburbano Cláudio Latino Leão sempre destruindo os adversários... O brigador da Zona Oeste, Leone, sempre beliscando algo. O Rodrigo Risada sempre me vencendo, o Breda com seus charmosos botões que faz em casa... O Marcão sempre com suas gracinhas. O Magú e a poderosa "La U"
Esta é a turma que sempre se forma em prol do Futebol de Mesa. Mais três torneios realizados (uma etapa mensal) na Liga IV Centenário. E ainda teremos mais informações sobre torneios no Maria da Graça F. Clube. Aguardem as próximas colunas, teremos novidades!

FUTEBOL MODERNO - SAUDADE DO TEMPO QUE AMARRAVA-SE CACHORRO COM LINGUIÇA

Valdivia e a produtividade
Nos últimos dias Palmeiras e Valdivia se reaproximaram e voltaram a discutir a questão da renovação contratual.
Para a diretoria do Verdão, um acerto hoje está mais próximo do que há algumas semanas, embora haja uma questão delicada que continua separando as duas partes. A questão do pagamento por produtividade, em relação à qual o clube está irredutível e não vai voltar atrás.
O Palmeiras não abre mão (e com razão, a meu ver) de pagar um valor fixo ao chileno e outro por produtividade, o que o atleta não vê com bons olhos. Teme receber uma entrada maldosa em algum jogo, ser vítima de acidente de trabalho, enfim, ficar um tempo no estaleiro e não receber. Ou receber menos do que poderia caso não tivesse se lesionado e seguisse jogando.
De qualquer forma, o clima entre clube e jogador, que chegou a ficar pesado, está mais leve, especialmente após a atuação segura de Valdivia contra o Botafogo, quando foi fundamental para levar o time às semifinais do Paulista.
Mas, para seguir no Palestra, terá que aceitar os termos de Paulo Nobre e a tal da produtividade, mesmo que ainda considere o termo um palavrão. Terá que se adequar, como já fizeram outros atletas que chegaram ou tiveram seus contratos renovados.

A pelada são-paulina
Apesar da vitória no finalzinho, foi muito fraca a atuação do São Paulo no Uruguai.
O time segue mergulhado na crise e jogou muito pouco diante do Danúbio, que, apesar de toda a sua fragilidade, poderia ter conseguido resultado melhor.
O primeiro tempo foi simplesmente tenebroso com as duas equipes atuando como se fossem amadoras.
Na etapa final Milton Cruz resolveu mexer e partir para um esquema mais ofensivo assim que os uruguaios saíram na frente. O São Paulo melhorou um pouquinho, principalmente com Alexandre Pato, mas só chegou aos 2 a 1 na base da vontade.
Muricy Ramalho não deixou sequer um esboço de esquema tático e o Tricolor tem muito a melhorar a partir das oitavas de final, porque, apesar do fraco futebol, duvido que deixe escapar a vaga. Torce pelo Corinthians contra o San Lorenzo e define sua sorte na última rodada, diante do Timão, atuando no Morumbi.
Elenco pra jogar muito mais bola o time tem, resta saber se a liga entre os jogadores, que até agora não apareceu, irá surgir nas próximas partidas.

E David Luiz, hein?
Impressionante a vitória do Barcelona, fora de casa, metendo 3 a 1 no Paris Saint-Germain, time milionário dos árabes que não vem rendendo o que pode.
Pra nós, brasileiros, chamou atenção a desastrada atuação de David Luiz, um jogador que respeito muito, mas fracassou feio, permitindo os dois últimos gols dos espanhóis, ambos de Luis Suárez.
Lembrou até os piores momentos da Seleção na Copa do Mundo, os 7 a 1 diante da Alemanha e os 3 a 0 para a Holanda.
A zaga brasileira do PSG esteve uma tragédia, como Dante num dos gols que o Bayern de Munique sofreu também pela Liga dos Campeões.
Dunga deve estar coçando o cabelo…

A vez de Ganso?
A diretoria do São Paulo já mandou um recado a Milton Cruz, o técnico interino do Tricolor. Quer que Paulo Henrique Ganso seja mais explorado daqui em diante e que, se necessário, o time jogue em função do meia, que na metade do ano pretende se transferir para o exterior, negócio que pode render lucros ao Tricolor.
A avaliação no futebol são-paulino é que, sem um time titular definido, Muricy Ramalho não deu atenção suficiente a Ganso, que oscilava ao fazer boas e péssimas partidas, e pode render muito mais.
Já no último sábado, com Wesley a seu lado, Ganso foi muito bem contra o Red Bull, o que foi comemorado pela direção tricolor. Mas, convenhamos, foi contra o Red Bull, não contra um Corinthians ou um Palmeiras, não.
Hoje, diante do Danúbio, no Uruguai, Wesley não joga, pois não foi inscrito no torneio sul-americano, mas contra o Santos, na Vila, semifinais do Paulistão, a ideia é colocar um volante pra ajuda-lo e deixa-lo mais livre, sem obrigação de marcar tanto no meio ou mesmo a saída dos laterais adversários.
Se vai dar certo ou não, são outros 500. E tudo depende muito do astral de Ganso, cujo equilíbrio emocional não é dos melhores.

O Fim do Estdual do RJ

Descontentes com o atual formato de disputa do Estadual do Rio, Botafogo, Flamengo e Fluminense adotaram o mesmo tom de Fred e querem extinguir o Carioca, como se referiu ao torneio o atacante, ou fazer os quatro grandes entrarem apenas na fase final.
Assim que a competição deste ano terminar, os três pretendem se reunir para discutir propostas de reformulação do calendário e o formato de disputa dos Estaduais, debate que deve incluir grandes de outras regiões também e a própria Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão.
A avaliação de Botafogo, Flamengo e Fluminense é que não dá para seguir como está. A última rodada da primeira fase, que definiu os quatro semifinalistas no Rio e determinou o campeão da Taça Guanabara, foi total fracasso de público. Os quatro jogos dos grandes, para se ter uma ideia, reuniram, somados, pouco mais de 10 mil torcedores.
A Globo também está insatisfeita com a situação, não só no Rio, em São Paulo também, porque tem sérias dificuldades para vender para o telespectador jogos da primeira fase que não valem absolutamente nada. E o nível dos chamados clubes pequenos é cada vez pior.
Apesar da insatisfação e da vontade de alguns de resgatar os torneios regionais, como o Rio-São Paulo e o Sul-Minas, não há consenso sobre o assunto. Executivos da emissora lembram que o último Rio-São Paulo, em 2002, teve 16 times e foi um tremendo fracasso.
No Campeonato Paulista temos 20 participantes, um baita exagero, e no Carioca são 16, número que pode subir para 20 num futuro não tão distante assim de acordo com desejo de Rubens Lopes, o presidente da Federação do Rio, que sonha em ampliar o Estadual para conseguir mais votos. Ao lado dele está Eurico Miranda, que acha que o campeonato tem que seguir inchado, pois sustenta 3 mil famílias no Rio.
Mas,como bem lembrou Fred, se sustenta 3 mil famílias o faz por três ou quatro meses, já que, com o calendário como é hoje, jogadores de times pequenos passam mais da metade do ano desempregados, o que só mostra que o calendário tem que ser reformulado com urgência. Já deveria ter sido, aliás. Só que enquanto as federações seguirem dando as cartas, inclusive na CBF, e cada clube pensando apenas no próprio umbigo, a situação fica difícil. Cada dia mais complicada.

CENAS DA VIDA

Nasci numa grande floresta fui crescendo fiquei forte. Testemunhei dias lindos ensolarados, mas também grandes temporais que sacudiam meus galhos e assustavam os pássaros que se abrigavam em meus ramos. Certo dia ouvi um barulho diferente. Não era um ruído da natureza. De repente uma vizinha tombou ao meu lado atingindo grande parte dos meus galhos, deixando meus inquilinos em desespero. Antes que pudesse entender o que ocorria, senti no meu tronco um vai-e-vem cortando minhas fibras. Em poucos segundos fui ao chão inanimada.

Deixei de ser um ser vivo, porém continuei com a energia de minhas células, pois como sabem mesmo os seres inanimados, embora muitos duvidem, possuem átomos com seus elétrons e núcleos comuns a tudo que existe no universo, inclusive os seres vivos. Assim ensinava um Pajé a um bando de curumins que se reuniam em minha volta. Logicamente não usava essa terminologia, isso eu aprendi mais tarde. Depois eu conto.

Fiquei ali caída durante alguns dias, esperando seguir o curso da natureza, pois em torno de mim muitos seres, de diversas espécies, se preparavam para seguir seu ciclo de vida e garantir a sobrevivência de outras espécies.

De repente senti que me arrastavam por uma trilha que terminava num penhasco e fui atirada num grande rio. Comecei a flutuar e fui levada pela correnteza, sem ter a mínima idéia do que estava acontecendo.

Mais adiante, recolheram-me do rio, me colocaram, junto com outras companheiras, sobre uma prancha cheia de rodas. Viajamos por muitas estradas até chegar numa grande cidade, muito longe de onde nasci. Lá fui escolhida por uns homens que me fatiaram em diversas tabuas. Fui enviada para um local onde recortaram as minhas fatias em pequenas peças e as juntaram novamente sob a forma de vários objetos que formavam um conjunto. Fui transformada numa linda mesa e recebi como companheiras seis cadeiras além de um companheiro conhecido como bufê. Ficamos lindos, verdadeiras obras de arte, com uma cobertura que nos deu um extraordinário brilho.

Fomos colocados num grande salão junto com outros conjuntos também de madeira de diversas espécies e origens. Todos os dias circulavam ao meu redor várias pessoas que me elogiavam me achavam bonita, mas por qualquer motivo não me levavam.

Apareceu, então, um casal que gostou muito de mim. Minha memória celular entrou energeticamente em contato com as deles e descobri que pretendiam substituir sua sala de jantar. Descobri, ainda, que eram pessoas que cuidavam bem de nós e davam um destino condigno aquelas que substituíam. Queriam modernizar a sua casa e iriam mandar os móveis antigos para o sítio deles.

Tudo que eu queria era ser escolhida por eles, mas parecia que o homem estava mais interessado num bar. A mulher é que insistia em me levar. Vocês não são capazes de avaliar a força de uma energia compartilhada ao nível celular. Minha energia interagiu com a dela e ela convenceu o homem a me comprar. Aceitou até levar junto o tal bar. E lá foi o conjunto para a casa deles.

No meu novo ambiente descobri que eu era de grande utilidade, fui considerada fundamental para manter a união familiar. Às pessoas que tentavam convencê-la que não se usava mais mesa ela insistia que jamais abriria mão de uma. Fiz ou não a escolha certa?

Os anos foram passando. Ao meu redor sentaram-se muitas pessoas, crianças, moços e velhos. Uns cresceram e por diversos motivos foram embora, mas voltavam sempre e até brigavam pelos lugares que antes ocupavam, alegando direito adquirido. Outros se foram e não os vi mais.

Inúmeras vezes surgiam “pessoinhas” que se agarravam aos meus pés para se equilibrarem, outras batiam com a cabeça e ficavam zangadas como se fosse minha culpa. Até o cachorrinho da casa ficava alerta para as migalhas que eventualmente caiam no chão e sempre levava bronca por isso.

Muitas festas natalinas e de fim de ano ocorreram a minha volta. Eu era a peça principal, como sempre desejou a minha dona. Era enfeitada, colocavam sobre mim as mais apetitosas iguarias. Tentavam fazer fervorosamente orações, mas mal conseguiam terminá-las. As gargalhadas e brincadeiras atrapalhavam. Mas tudo era alegria e sempre terminava tudo bem.

Vivi dias de glória, mas também presenciei algumas lágrimas em momentos tristes. Tudo se passava ao meu redor. Fui o centro dos acontecimentos, pois ali se sentavam para tomar grandes decisões. Comprovando tudo isso, foi sobre minha cabeceira que colocaram o grande quadro de Cristo presidindo toda a casa.

Um dia transformaram a sala de estar. Modernizaram o ambiente. Muitos implicaram comigo. Diziam que os moveis não combinavam, que a minha cor era muito escura, que ocupava muito espaço e era muito sóbria. Mas, meus donos resistiam. Aí a senhora começou a ceder. Interessou-se por novo conjunto de móveis.

Pesquisou, pesquisou e resolveu trocar, porém foi a vez do senhor resistir. Ele gostava muito do conjunto. Alegava que não se fabricava mais peças com madeira tão nobre. No fundo ele se preocupava com o meu destino. Queria alguém que nos valorizasse. Por isso a compra era sempre postergada.

Finalmente, o casal resolveu que não me venderia. Arranjaria um lugar condigno para mim. Porém, meu tamanho dificultava meu destino e de meus companheiros. Pensaram em alguém, mas achavam sua sala muito pequena e com certeza não aceitaria.

Minha inteligência celular captou a mensagem e resolveu intervir: “Vou fazer esse alguém me escolher”.

Um dia ficou diante de mim a pessoa escolhida por eles. Minha energia entrou em contato com a dela. Quando a conversa girou sobre o que fazer, com móveis tão bons, num impulso que ela mesma não deve ter entendido, falou: “dá pra mim”. Era tudo que o casal queria ouvir. Ambos achavam que o perfil dela, na vida familiar, era o indicado para manter a tradição. O dono ficou tão contente que deu luz verde para a compra da nova sala de jantar e antes que a pretendente se arrependesse, resolveu nos levar logo para a casa dela, mesmo antes da chegada da sala nova.

A minha despedida foi emocionante – se é que células – além de inteligentes também se emocionam. Cada dono, sem que o outro soubesse, fez a sua despedida. Agradecendo os bons momentos que viveram ao meu redor. mais tarde, conversando entre eles riram muito ao saber da despedida individual e que ambos tinham o mesmo sentimento a meu respeito. Tive nova despedida agora coletiva. Não cheguei a conhecer a minha substituta, mas sei que ela, embora de madeira não tão nobre como eu, ficou com certeza mais harmonizada no ambiente.

Na nova casa fui colocada na mesma posição que tinha na casa anterior e meu companheiro, o bufê, também. Por falar nisso cheguei a temer uma separação dele, porém a minha nova dona lhe arranjou um lugar. Eu é que tive de me virar para convencer as células dela de que caberíamos na sala. Ele fica mudo e não participa muito da vida familiar, serve apenas como coadjuvante. Cabe-lhe guardar as coisas que só ganham vida ao receber os quitutes, porém é em cima de mim que eles são colocados para serem saboreados. É lógico que ele é muito útil, porém não gera sentimentos de afeição como eu, onde todos se concentram. Mesmo quando a refeição é a americana, alguns, contrariando a anfitriã, insistem em sentar a minha volta.

Na parede, sobre a minha cabeceira um Cristo, presidindo a casa, é idêntico ao da casa antiga.

Minha estreia na nova família não podia ser melhor. Foram preparados pratos especiais e todos se sentaram em torno de mim. Não foi feita apenas uma refeição. Houve todo um ritual. A alegria era geral. Um velho conhecido meu (aquele dos cafés da manhã quando trazia vários tipos de pão e doces para partilhar com os velhinhos), resolveu encenar uma brincadeira, mas que no fundo era uma homenagem aos meus antigos donos. Tomou as rédeas da solenidade, resolveu distribuir as pessoas nas mesmas posições em que sentava a minha antiga família (opa! Já sou da família?) e assumiu o lugar do meu antigo dono, agindo como se fosse ele, imitando seus trejeitos, atitudes, broncas no cachorro etc. Foi hilário. Descontraiu o ambiente e todos riram muito.

Em determinado momento alguém disse que para ficar igual ao ambiente antigo só faltava o São Francisco que ficava à direita da minha cabeceira. Ele, então, postou-se na mesma posição da escultura. Isto porque as pessoas da família sempre o achavam muito parecido com o santo, devido a sua figura longilínea, sua calvície e barba idênticas. Aqui entre nós: parece ter sido ele a inspiração do artista ao esculpi-lo. 

Sem dúvida, escolhi a família certa. Estou contente porque o pretendente a meu dono gostou muito de mim e disse até que me levaria para uma nova casa que eles viessem a montar. Sei que é sincero porque é ele que prepara as iguarias com muito carinho e se orgulha quando recebe os merecidos elogios. Grande “chef” não dispensa uma mesa, pois sabe que não é só o sabor e a beleza do prato que conta, mas precisa ser bem arrumado e emoldurado numa mesa a altura da sua arte. (Modéstia a parte).

Na semana seguinte recebi a visita dos meus antigos donos, sei que ficaram orgulhosos do meu novo “status”. Senti emoção neles e a satisfação dos meus novos donos em recebê-los e em homenageá-los com um saboroso frango a Kiev, com creme de milho e uma sobremesa, não menos nobre.

No meu novo ambiente descobri que eu era de grande utilidade, fui considerada fundamental para manter a união familiar. Às pessoas que tentavam convencê-la que não se usava mais mesa ela insistia que jamais abriria mão de uma. Fiz ou não a escolha certa?

Logo pensei: preciso agradar muito essa jovenzinha para ver se me perpetuo nessa nova família.

Outra “membra” da família também ficou muito contente comigo. Como ela escreve e lê muito, visualizou um grande espaço para espalhar seus livros, blocos e o laptop. Para quem trabalha com pesquisa nada mais adequada do que uma mesa grande para se espalhar. Preciso tratar ela bem, interagindo com a sua memória celular porque ela é uma candidata em potencial para no futuro ficar comigo, caso a minha dona atual mude de ideia.