FUTEBOL DE MESA OU JOGO DE BOTÃO - NOSSA PAIXÃO NACIONAL

Olá, amigos leitores. Estamos em mais uma coluna para falarmos mais uma vez do futebol de mesa ou jogo de botões, uma paixão nacional que perdeu seu espaço para os jogos eletrônicos, porém não perdeu o seu charme. Ainda existem crianças praticando e muitas pessoas acima de 30 anos retornando à pratica.
Eu jogo desde 1987, com sete anos de idade, até hoje. Desde 2002 eu jogo federado, com regras oficiais e disputando campeonatos a níveis estadual, nacional e internacional. Hoje, 29 de março de 2015, eu sou filiado ao River Futebol Clube, no bairro da Piedade - subúrbio carioca. Tenho meus times nas medidas oficias da Federação, mas mantenho guardados vários botões antigos guardados e divididos em dois elencos - o meu e o do meu filho.
Meu filho tem 05 anos e já palheta desde 01 ano e meio de idade, pois o incentivo a jogar e manter por mais uma ou duas gerações essa paixão que nunca deve acabar. Ontem foi um sábado morno, onde fui treinar no River e logo após, fui jogar com botões antigos em outro clube do subúrbio e mais próximo a minha casa. Informando que a modalidade mais praticada por mim e por todos os envolvidos nesta coluna é o Dadinho! A bola quadrada do Kiko, personagem do seriado Chaves.
O amigo Sérgio Júnior conseguiu uma sala no Maria da Graça Futebol Clube para a prática do futebol de mesa, seja na regra oficial do Dadinho ou nas diversas regras não-oficiais desta bola quadrada. A ideia do truta é filiar o clube na Federação para jogar o Estadual a partir de 2016 e farei o impossível para ajudá-lo nesta missão difícil.
Jogar federado nos força a treinar mais para chegarmos mais competitivos nas competições. E nossos treinos também são parecidos com os treinos do futebol real, assim como o jogo em si. Treinamos táticas, treinamos técnicas, mas a maioria desse treinamento é feito em casa para quem tem mesa. Jogamos amistosos também, para termos noção de nossos treinos e também nos dar ritmo de jogo.
Mas também temos nossos momentos de nostalgia e jogamos com botões antigos - de diversos tamanhos- e em regras não-oficiais, usando recursos como o dedo para chutar, a famosa "bicicleta", bater lateral com a palheta, etc. Passa um filme da nossa infância em nossa cabeça. Parece que voltamos no tempo. Assim vamos vivendo, curtindo nossa paixão e escolhendo quem são os nossos craques.