Outro dia me perguntaram porque é que eu não gosto de futebol. Gente, de onde vocês tiraram essa idéia? Futebol é esporte, esporte é saúde, saúde é vital e tudo o mais. Não, meu problema não é com o futebol. Meu problema é o torcedor. Não aquele torcedor que vai lá no estádio, torce, entra no carro e volta pra casa e estamos conversados. Ou aquele que fica na frente da televisão (mesmo que uniformizado e de bandeirinha em punho) comemorando o golaço do Jovimar ou do Chulé.
O problema é aquele torcedor fundamentalista, fanático, barulhento e sem educação que acha que o mundo inteiro tem que compartilhar de seus momentos de júbilo. Tudo bem que a buzina é até divertida na primeira meia hora depois do final do jogo. Às dez da noite de domingo, já encheu. Às duas e meia da manhã, convenhamos, é absolutamente insuportável.
Conheço respeitáveis senhores (e senhoras) que passam por uma transformação digna de Dr. Jeckyll e Mr. Hyde duas vezes por semana, quando seu time está em campo. Em qualquer outra situação, o comportamento deles seria caso de polícia: gritam, xingam, insultam, puxam briga, depredam o que não é deles. E isso inclui muita gente bem nascida e bem criada que, pelo menos na teoria, deveria estar fazendo a sua parte para dar uma certa credibilidade ao rótulo “sociedade civilizada”.
Morei muitos anos não muito longe de um estádio de futebol. Mesmo estando a quase 4 km de lá, meus domingos eram divididos em duas partes: antes e depois do jogo. Sair de casa, voltar pra casa, almoçar fora, visitar alguém, tudo dependia do horário do jogo, de quem estaria em campo e qual a importância daquela partida para o campeonato. Encontrar a torcida fazendo meia volta para casa não significava apenas mega congestionamentos, era também uma ameaça a sua segurança, com torcedores ensandecidos batendo no capô do seu carro, gritando no seu ouvido e atirando latinhas de cerveja, copos de plástico sujos e o que mais estivesse à mão. No dia seguinte, a região em volta do estádio parecia um campo de batalha abandonado, e o pelotão de garis levava o dia inteiro para limpar o rastro de imundície deixado na véspera.
Não, definitivamente não sou contra o futebol. Sou contra esse tipo de torcedor. Nem venham me falar que isso faz parte da paixão pelo futebol. É simplesmente falta de educação e civilidade, isso sim.
Mais?
O problema é aquele torcedor fundamentalista, fanático, barulhento e sem educação que acha que o mundo inteiro tem que compartilhar de seus momentos de júbilo. Tudo bem que a buzina é até divertida na primeira meia hora depois do final do jogo. Às dez da noite de domingo, já encheu. Às duas e meia da manhã, convenhamos, é absolutamente insuportável.
Conheço respeitáveis senhores (e senhoras) que passam por uma transformação digna de Dr. Jeckyll e Mr. Hyde duas vezes por semana, quando seu time está em campo. Em qualquer outra situação, o comportamento deles seria caso de polícia: gritam, xingam, insultam, puxam briga, depredam o que não é deles. E isso inclui muita gente bem nascida e bem criada que, pelo menos na teoria, deveria estar fazendo a sua parte para dar uma certa credibilidade ao rótulo “sociedade civilizada”.
Morei muitos anos não muito longe de um estádio de futebol. Mesmo estando a quase 4 km de lá, meus domingos eram divididos em duas partes: antes e depois do jogo. Sair de casa, voltar pra casa, almoçar fora, visitar alguém, tudo dependia do horário do jogo, de quem estaria em campo e qual a importância daquela partida para o campeonato. Encontrar a torcida fazendo meia volta para casa não significava apenas mega congestionamentos, era também uma ameaça a sua segurança, com torcedores ensandecidos batendo no capô do seu carro, gritando no seu ouvido e atirando latinhas de cerveja, copos de plástico sujos e o que mais estivesse à mão. No dia seguinte, a região em volta do estádio parecia um campo de batalha abandonado, e o pelotão de garis levava o dia inteiro para limpar o rastro de imundície deixado na véspera.
Não, definitivamente não sou contra o futebol. Sou contra esse tipo de torcedor. Nem venham me falar que isso faz parte da paixão pelo futebol. É simplesmente falta de educação e civilidade, isso sim.
Mais?