Em maio de 2011, a população do Sudão do Sul ainda vivia debaixo de todo o tipo de violência, às vésperas da separação em relação ao Sudão. Dois meses antes da independência, a cidade de Malakal havia sofrido um ataque de milicianos no qual morreram 40 pessoas. Como aconteceram em outros países do continente, a exemplo de Angola e Moçambique, a guerra civil deixou um inimigo bem debaixo dos pés de crianças inocentes: um antigo campo minado sobre o qual elas jogam futebol. Detectar e remover essas bombas é um processo lento e caro - para um país em que apenas 25% da população tem acesso a serviços básicos de saúde, falta dinheiro para extingui-las. Por ter se tornado um país apenas em julho de 2011, o Sudão do Sul nunca disputou uma competição oficial e realizou apenas quatro jogos (ocupa a 205ª posição, no ranking da Fifa, entre 207 nações), mas deseja disputar as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018.
