O futebol de mesa mesmo antes de ter se tornado esporte oficial já possuía clubes organizados e foi a evolução dessa organização que desenvolveram-se por todos os Estados as Federação, nas mais diversas modalidades (Dadinho, pastilha, bolinha).
As regras oficiais se espalharam por todos os lados e os adeptos dessa arte cada vez mais esbanjam criatividade e organização. Pena que mesmo assim não há muitos praticantes e de certa forma o formato atual do esporte ainda é desconhecido por muitos.
Muitas pessoas não jogam futmesa por não conhecerem e às vezes quando falamos de futebol de botão, muitos associam à prática de uma brincadeira de infância que inclusive no entendimento deles já se extinguiu há muito tempo, e quando mostramos os materiais atuais muitos assustam por não acreditar que houve evolução daquela brincadeira de infância para um esporte de princípios.
Fora o youtube e alguns meios de comunicação que às vezes elaboram matérias sobre o assunto, nunca foram televisionados um jogo de dois praticantes de alto nível.
Os games realmente contagiam os jovens, e muitos adolescentes deixam de olhar para outras práticas, o que é um impacto na renovação dos jogadores do futmesa.
Outro aspecto que é importante salientar é que como não há lojas que vendem mais materiais de botão como antigamente, e hoje os praticantes do botão são na realidade ilustres colecionadores também e muitos dos materiais que se fabricavam os botões nem se encontram mais, como o galalite por exemplo e materiais contemporâneos como madrepérola,o acrílico maciço e outros são de um elevado custo, tornando uma prática de certa forma cara.
Meu objetivo quando montei o blog do Higienópolis F. M. foi não se prender em um estilo único de material, mas sim promover a expansão e divulgação dessa prática saudável para que faça predominar a amizade, a integração e a vontade de jogar com os mais variados estilos de botões, desde os mais antigos até os mais atuais.
Hoje, nossa sociedade está comprometida com o stress urbano e, para mim, jogar futmesa é, sobretudo, um momento de tranqüilidade e equilíbrio onde temos a oportunidade de fazer novos amigos e contribuir para que o esporte possa não somente sobreviver e evoluir, mas também resgatar àqueles que tenho certeza que terão o prazer em pegar na paleta novamente e arriscar as jogadas de pura simplicidade e qualidade.