Pessoal, talvez seja importante expressar aqui o que o Futebol de Mesa representa para mim. Na verdade, lá pelo ano de 1987, ganhei do meu pai, Luiz Antônio, meu primeiro time de botão, hoje o Futebol de Mesa. Recordo que era uma mistura de peças de madrepérola e galalite. De lá para cá o Futebol de Mesa me ensinou muitas coisas, ganhar, perder, competir e acima de tudo ter estratégias de ataque e de defesa porém sem jamais esquecer da humildade e o respeito que devemos ter com as pessoas. Fazendo uma simples analogia com a vida, reparo que é assim que as coisas acontecem, devemos ter sempre a calma para decidir, a alegria para festejar a vitória, e a humildade de conhecer a derrota. Mas que derrota é essa? Existiria a vitória sem a derrota? Voltando ao futebol de mesa, é importante deixar claro que, não se vive dele, mas conseguimos melhorar nossos pensamentos e a nossa capacidade de raciocínio, pois o tal joguinho envolve também a Física (força, distância, aceleração, atrito, etc.), a Matemática (ângulos, diâmetros, geometrias, planos, vetores etc.), a Química (materiais, acrílico, paladom, madrepérola, galalite etc.), além de proporcionar momentos de descontração.Bom de todas as maneiras o futebol de mesa ajuda a desenvolver habilidades que outrora estavam escondidas dentro do inconsciente. Não é um jogo de azar, não vicia, não há apostas, não desagrega, muito pelo contrário, faz com que sejamos mais fraternos, é um jogo que une gerações, percebemos pais jogando com filhos, avós jogando com netos, tios jogando com sobrinhos, em fim. O que há de se lamentar é a invasão descontrolada dos jogos eletrônicos, e claro, que para lá de dinâmicos acabam despertando o interesse dos nossos pequenos (crianças) e acabamos perdendo esses jovens para jogos que incentivam acima de tudo a violência.