A MÁ FAMA

Mircea Lucescu, ex-jogador do Dínamo Bucareste das décadas de 60 e 70, sempre foi um apaixonado pelo futebol brasileiro. Não apenas pelo estilo de jogo que admira desde os tempos de Pelé, Tostão & cia, mas, sobretudo, pelo estilo de vida nos trópicos.
A ponto de em 2013 dizer à revista France Football que a essência do nosso povo girava em torno de "futebol, samba, praia e sexo" - impressão tirada depois de passar alguns dias excursionando pelo país com a seleção romena, em 1967.
POIS BEM, ontem, o hoje técnico do Shakhtar Donetsk voltou a falar dessa admiração ao criticar o comportamento "pouco profissional" de alguns dos 12 brasileiros com contrato em vigor com o clube ucraniano.
E direcionou as críticas ao ex-tricolor Wellington Nem, que segundo ele está sendo mal orientado a forçar a liberação para um retorno ao Fluminense, depois de ter sido vendido há um ano por um punhado de euros.
É PRÁTICA antiga, sabemos, mas Locescu diz que a fama de mau profissional já roda os clubes europeus. "E o talento não é tudo", ressalta.
O DURO DISCURSO me fez lembrar do desconforto do CEO do Benfica, Domingos Oliveira.
Quando perguntado sobre a dura relação que os clubes portugueses decidiram assumir nas negociações de jogadores com os brasileiros, Domingos, destaque do fórum de marketing esportivo organizado pela W2G Sports, na Uerj, sorriu ironicamente e disse que não estaria sendo cortês se utilizasse o evento para dizer o que pensa sobre os clubes brasileiros a este respeito. 
Fiquei sem graça...

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