"ATRAVESSADORES" NO BOTONISMO... (Por Sérgio Jr)

Infelizmente eu preciso falar sobre isso... os "atravessadores" do meio botonista... Mas... O que seria um "atravessador"? É aquele pessoa que passa, desvairadamente, por cima de sua negociação. Por exemplo, você vai no álbum de um amigo, na foto de um botão e coloca a pergunta, "Amigo, qual o tamanho e valor deste botão?". E, no mesmo dia ou no dia seguinte, entra uma pessoa mal educada e sem um pingo de bom senso, e pergunta (atravessa), "Qual o valor? Como faço para depositar?". Já aconteceu comigo e, na mesma hora, eu abro mão do negócio. Quero distância dessa gente. Engraçado que vi uns scraps trocados por dois "atravessadores" profissionais e, dava a entender que eles se encontraram para umas trocas e... um botão sumiu! Hahahahaha... É o que falo, essa turma vai ficando pelo caminho, um ferra o outro... E as pessoas de bem, educadas, vão seguindo adiante, na tranquilidade... Não sou colecionador de botão. Compro porque estou montando meus times (e terei apenas 12). Quero mais é jogar! Mas... Não com esses mal educados! Vai que sumam botões meus?

Não adianta... Uma hora cai!

Mal eu falei dos atravessadores e, hoje, 10 de março, fico sabendo que uns atravessadores acabam de ser esculhambados na grande rede... É o que digo, esses caras, completamente sem noção, não reconhecem o quanto são incovenientes... Caiu a máscara! E o tombo é feio! E o botonismo é algo pra gente relaxar, é um lazer, um hobbie!!! E eles acabam criando um distanciamento dos demais e vão ficando sozinhos... Uns ficam zanzando de página em página, querendo comprar tudo e não comprando nada... Além de "atravessarem" os colegas... Pois bem, parece que uns já estão "queimados" com certos botonistas e cada vez mais, seu círculo de amizades vai se fechando... Posso ter perdido algum material para "atravessadores", mas meu bom nome está tranquilão na praça... Além do mais, é o que digo, eu não sou COLECIONADOR, sou JOGADOR. E de atravessadores, quero distância!

Apronta e depois... CHORA !!!

Esta é a coluna que estou dedicando aos "atravessadores" do mundo botonista. Eu tento me manter distante, mas não consigo deixar de expressar minha opinião. Para mim, pior que o erro é a omissão! Eu já levei uma "atravessada", e mesmo com a camaradagem do vendedor, eu abri mão do material e mesmo ele me garantindo a preferência na compra, eu não quis mais. Acabou que outras pessoas estão identificando estes "atravessadores" e muitos foram alvo de pilhéria e agraciados com todo tipo de chacota. Uns estão zangados, resmungando... Ou seja, após agirem com tanta deselegância, descortesia e total falta de bom senso, agora estão a se debulhar em lágrimas de arrependimento. Eu sabia que mais cedo ou mais tarde, estes atravessadores iam acabar por tirar a paciência dos botonistas... Gente assim, não soma em nada. Teve gente que veio com uns botões até bacanas e interessantes, mas cheio de "converseio", de papinho mole... Parece que não colou... Pior do que ser um atravessador barato, é não ter a NOÇÃO do que está fazendo. E cada vez mais se afundar em sua chatice, incoveniência...

Aqui jaz os "atravessadores"...

Todos nós, em nossas vidas pessoais, sociais, temos um modo de proceder. E isso vai criando nas pessoas do nosso convívio, as impressões sobre nós. Nossa conduta é o melhor cartão de visitas que há! E ser uma pessoa educada, com princípios, com senso de companheirismo e bom senso, é algo tão fácil... Mas uns entram numa situação, com a delicadeza de um tanque Panzer! E não se dão conta, absurdamente, de estarem sendo incovenientes... E, acreditem, uma vez que fiquem taxados de "mala", no meio em que sobrevivem, já era! É uma fama que não se apaga! Chega a ser psicológico, ele pode vir com boa intenção e oferecendo um bom negócio, mas nosso cérebro manda a mensagem automática: "droga, é aquele mala". E isso não vem em forma de "spam", hahahaha. Então, sendo evitado aqui... Sendo preterido ali... Uns ignoram aqui, fazem uma chacota acolá... Uma galhofa aqui... E isso geralmente termina de uma forma só: a pessoa "morre" para o grupo. Terá que fazer outros amigos, em outras comunidades... E de preferência, que tenham um comportamento melhor. Se não, logo serão evitados novamente...
Em "homenagem" a estes atravessadores... Eu peço um minuto de... GARGALHADAS!!!

AMOR AO FUTEBOL DE MESA!

Pessoal, talvez seja importante expressar aqui o que o Futebol de Mesa representa para mim. Na verdade, lá pelo ano de 1987, ganhei do meu pai, Luiz Antônio, meu primeiro time de botão, hoje o Futebol de Mesa. Recordo que era uma mistura de peças de madrepérola e galalite. De lá para cá o Futebol de Mesa me ensinou muitas coisas, ganhar, perder, competir e acima de tudo ter estratégias de ataque e de defesa porém sem jamais esquecer da humildade e o respeito que devemos ter com as pessoas. Fazendo uma simples analogia com a vida, reparo que é assim que as coisas acontecem, devemos ter sempre a calma para decidir, a alegria para festejar a vitória, e a humildade de conhecer a derrota. Mas que derrota é essa? Existiria a vitória sem a derrota? Voltando ao futebol de mesa, é importante  deixar claro que, não se vive dele, mas conseguimos melhorar nossos pensamentos e a nossa capacidade de raciocínio, pois o tal joguinho envolve também a Física (força, distância, aceleração, atrito, etc.), a Matemática (ângulos, diâmetros, geometrias, planos, vetores etc.), a Química (materiais, acrílico, paladom, madrepérola, galalite etc.), além de proporcionar momentos de descontração.Bom de todas as maneiras o futebol de mesa ajuda a desenvolver habilidades que outrora estavam escondidas dentro do  inconsciente. Não é um jogo de azar, não vicia, não há apostas, não desagrega, muito pelo contrário, faz com que sejamos mais fraternos, é um jogo que une gerações, percebemos pais jogando com filhos, avós jogando com netos, tios jogando com sobrinhos, em fim. O que há de se lamentar é a invasão descontrolada dos jogos eletrônicos, e claro, que para lá de dinâmicos acabam despertando o interesse dos nossos pequenos (crianças) e acabamos perdendo esses jovens para jogos que incentivam acima de tudo a violência.

O INTOMETIDO (VULGO XERETA, INCONVENIENTE, PULHA) - POR SÉRGIO Jr

Olha... Há males que ver para bem! O lance que aconteceu comigo, serviu para... eu ver que não só as pessoas que já tinham me alrtado antes, como tantas outras mais, que eu nem imaginava, foram solidários a mim, referente a um certo "agiotazinho" do meio botonista. O "capitalistazinho rasteiro".
Mas já abordei sobre esta criatura, em outra postagem... Então, aqui, apenas vou contar uma historinha e... Vocês observem se já aconteceu algo parecido consigo ou com amigos... É como o pulha age...
O perfil do CALHORDA: o cara tem um papo mole, só se comunica por depoimento... Até para dar um "boa tarde, bom fim de semana", usa DEPOIMENTO no Orkut. Por quê isso? Para que outros não o vejam em contato com vc e venham lhe alertar sobre ele. Sim, não há explicação para tanto sigilo. Já é um "alerta amarelo". Depois que ele te aluga com papo mole, aí ele COMEÇA A SE CONVIDAR A IR NA SUA CASA, PARA VER SUA COLEÇÃO. Mas... ele não quer VER sua coleção... Ele quer GARIMPAR!!! E vc pode colocar vários impecilhos, trabalho, academia, curso, faculdade, namorada, viagem, pintura da casa, cachorro brabo, obra, etc. Não adianta! Ele vai insistir como uma criança mimada. Aí, vc acaba cedendo e o pulha deve até ter "pulsações anais" de felicidade. Isto já provaria o mau caratismo da pessoa.
Bom, uma vez em sua casa, ele insiste em ver seus times... Aí, você mostra os mais recentes, montados de 2009 pra cá, 2010, botões feitos recentemente... E ele, oriçado, pede "deixa eu ver seus times mais antigos". Sem jeito, com tamanha incoveniência e falta de educação ( nem todos receberam a educação de nossos pais, amigos... ), você acaba pegando os times antigos. Ele consegue, com sua inistência, lhe deixar sem jeito, mesmo dentro de SUS CASA! E ele, já salivando e com olhos esbugalhados, diz, "posso?" ( apontando para a caixinha ), E lá vai ele... Com uma cara de francês nojentinho do século XV, ou seja, sombrancelhas altas e fazendo uma boquinha arqueada para cima, com o dedinho ele fuxica, mexe afasta e... sai separando o que lhe interessa. MESMO VOCÊ TENDO DITO QUE NÃO QUER TROCAR NADA!!! Mais uma vez, é mostrado a maldade do sujeito, a inclinação suja de seu caráter. Mau caráter, diga-se de passagem!!! Aí, chega e diz que "estes me interessam" e coloca um monte de botão na mesa e diz que você pode escolher o que quiser para trocas. E mais: diz que ali tem botões de outros amigos, para venda, mas que ele aceita trocar e depois ainda teria de pagar ao tal amigo!!! Sentiram como o carinha é estratégico??? Pra você pensar, "puxa, ele vai trocar comigo e ainda vai ter que dar grana a um amigo". Coisa de golpista barato... Quem não é entendido de valor de botão, vai e troca um que vale no mercado 60 reais, pois dois beques de 10 reais ( 20 reais ). Troca um listrado perolado, de uns 50 reais, pois dois que valem 7 reais ( 14 reais ). E faz isso com uma frieza espantosa. É o que dizem, o mau caráter é desprovido de sentimentos, é frio, calculista. Até por cima dos pais, passaria, para conseguir algo. Afinal, não deve ter carinho pelos pais, não deve ter recebido uma educação legal, adquirido princípios, bon senso e por isso, se torna um arremedo de pessoa. 
Bom, negociação feita, ele aproveita para falar mal de meia dúzia ( de 10 ) botonistas, se diz extremamente honesto, gente boa, pede que você indique a ele outros amigos, que ele possa visitar e finalmente vai embora, sob esparmos retais, de prazer...
Penso que... gente desse tipo, não deve ter tido uma boa infância. Talvez os pais não tenham dado carinho e atenção suficiente. E a pessoa cresce assim, fria, obscura. Com pensamentos nebulosos, procedimentos reprováveis. Disseminando sua maldade, fazendo os outros de besta. Mas a verdade sempre aparece. E a pessoa vai colecionando desafetos. Seu nome cai, não num lamaçal, mas numa latrina iminda! As pessoas comentam dele. Alertam. Usam para ele, termos como idiota, imbecil, pulha, intrometido, frio, ganancioso, de má índole, incoveniente, falso, desprezível, "um sete um", desonesto, canalha, safado, execrável, maldoso, mal intencionado, ridículo, aproveitador, nojento, amoral, dispensável, baixo, sacana, vazio e outros termos que lhes pouparei aos olhos. Vale a pena isso? Por botão??? Por coleção trancafiada e caixote??? E são muitas pessoas a falarem mal deste sujeito. Será que os... 30...40... estão errados e só ele é o certo???
Se vocês já passaram por isso... Não esquentem, amigos. Antes sermos o trapaceado, do que o canalha desumano que trapaceia. Se não passou ainda... Fique esperto... Papinho em depoimentos... Conversa no bate papo do Orkut e Gmail sempre em off... Insistência em visitá-lo... Muito sigiloso... Mas... a carinha não engana! Eu que realmente fui muito idiota na parada... Mas beleza. Peguei coisa que gostei, confesso. Mas... amo coca-cola. E foi como pagar 50 reais, numa garrafa de 2 litros. E ainda por cima, quente!!!
O que me conforta, é ver que tanta gente sabe deste sujeito. Que ele não engana a todos!
Boa sorte, amigos... E bons negócios!

O ATO DE JOGAR SOZINHO. BOM OU RUIM? - POR SÉRGIO Jr

Jogar sozinho... Quem mais aí o faz? Mas não digo treinar, não, chutar a gol... Falo jogar mesmo, dois times em campo, cronômetro, placar anotado no caderninho... 
Bem, eu AINDA tenho jogado muito sozinho. É duplamente legal, pois dou as palhetadas para ambos os lados, divertimento em dobro. Mas... não serve de termômetro para eu saber COMO ESTOU, se estou bem, mal, mais ou menos... Tive algumas oportunidades, alguns amigos botonistas me convidando para jogo, mas sempre tenho algo prpgramado. Acreditem, apesar de eu estar engrossando as estatísticas do desemprego, meu tempo está confuso, resolvendo várias coisas, obras, compras, contas, eventos, encontros, tirando minha CNH para moto, lazer com a esposa (que não abro mão), etc. Mas já pressinto que logo, logo, estarei jogando com amigos, disputando tacinhas e medalhas e, acima de tudo, confraternizando...
A diferença dos anos 70/80 para hoje, para mim, são duas e cruciais! Uma é a regra! Sou um fervoroso fã da Regra Toque Toque e só jogo nela! Mesmo sabendo que isso limita meu acesso ao botonismo, não me importo! E não quero eu, chegar a um tornio ou amistosos, impondo a regra a se jogar. Muitos estão se aventurando em outras regras, criando as suas próprias, partindo por um caminho que jamais penso trilhar...
O outro probleminha e, este, mais fácil de se resolver, é quanto ao tamanho do goleiro! Antes, aqui no bairro, era padrão: 4 x 5,2 cm A bem da verdade tinham aqueles simpáticos goleirinhos, de 4 x 5 cm, de cor única e sempre com o número 1 dourado bem no meio. Mas não passava destes dois, destas duas medidas.
Hoje, vejo que se usa verdadeiros "tijolos" no gol. Aliás, quando comecei a voltar ao botonismo, em 2009, acreditem, só então fui saber que existiam regras oficiais, mais de uma. E uma delas, acho um absurdo: UM toque para cada lado!!! Numa outra (ou a mesma, vai saber...) o goleiro joga deitado! E há uns tempo, uns senhores talvez recalcados por não terem jogado botão na infância ou foram os piores de sua turma, inventaram o estranho sectorball (onde um monte de gente, PASSIVAMENTE, embarcou).
Mas voltando ao jogo solitário, claro que eu preferia jogar contra amigos... Mas, imaginem, jogar em casa, ouvindo um Blues, bebendo uma coca gelada, com a esposa batendo algumas fotos... Vou querer mais o quê?

HISTÓRIA DO FUTEBOL DE BOTÃO E SUAS MODALIDADES


O Futebol de Botão é um jogo simulado de futebol praticado com botões apropriados, que, de certa forma, representam os jogadores e são movidos com o auxílio de uma palheta; é praticado como um "passatempo" e como esporte oficialmente reconhecido sendo, nesta última condição, denominado "Futebol de Mesa".
O futebol de botões foi inventado em 1930 pelo brasileiro Geraldo Cardoso Décourt, que, primeiro jogava com botões de de madeira, passando posteriormente a usar os botões de plastico. Dessa brincadeira de criança surgiu o "jogo de botões", aquilo que se tornaria o esporte difundido e praticado como modalidade esportiva, apresentando uma diversidade de regras e materiais, tendo adeptos em um grande número de países.O dia do nascimento de Geraldo Décourt em 14 de fevereiro, foi oficializado pelo governador Geraldo Alckmin, em São Paulo, no ano de 2001, como o "dia do botonista".
Décourt foi um incansável divulgador e organizador de eventos de futebol de mesa, o que propiciou o desenvolvimento do esporte, assim como sua popularização.
Paralelamente a esse incremento de regras e desenvolvimento de materiais cada vez mais adequados à execução do jogo, em diversas regiões do Brasil, mormente nas décadas de 1930 a 1980, várias modalidades eram praticadas, usando-se diversos tipos de botões e superfícies onde os mesmos deslizavam, desde o piso das casas, mesas de jantar, até o famoso "Estrelão", mesa de jogo sem cavaletes, produzida pela fábrica Estrela, durante os anos 1970. Crianças jogam futebol de botão.
Muito famosos ficaram os "botões de osso" ou de "paletó”, que nada mais eram que os botões retirados dos antigos ternos sociais; dentre esses, uma classe de botões conhecida como "Paulo Caminha", marcou época; depois vieram as "capas de relógios", que nada mais eram que os "vidros' substituídos dos relógios que iam para conserto e tinham os "vidros' trocados; finalmente, na década de 1950, surgiram os botões industrializados, de plástico, com adesivos colados ao centro, contendo os escudos ou mesmo as faces dos jogadores dos times famosos do Brasil.
Um dos modelos de traves dos anos de 1970, além de goleiro feito utilizando-se uma caixa de fósforos, comum para a época.
"Capas de relógios" utilizadas como botões, também dos anos de 1970; tratava-se de um "vidro" mais envelhecido, que era disputado pelos garotos da época, nos relojoeiros.
Os botões de acrílico já eram utilizados, entretanto, em uma proporção bem menor em relação aos dias de hoje, quando são predominantes.
Os botões industrializados começaram com os famosos canoinhas, que eram botões rebaixados no meio, com o rosto do jogador ao centro, normalmente com imagem em preto e branco; existiram até alguns coloridos. Algumas fábricas os fizeram, Estrela, Trol e outras. Os "Bolagol"
Eram botões fabricados pela "Plásticos Santa Marina" tendo de início o nome "Futebol Miniatura"; vinham em caixas de time simples ou em caixas de times duplos, as caixas eram assim:
Caixa dupla com o nome antigo de "Futebol Miniatura"
Caixa "BOLAGOL" simples, já com o nome Bolagol
Os fabricantes de botões "BOLAGOL" primaram em fazer uma das maiores coleções de times do Brasil e estrangeiros de que se tem notícia, ninguém fabricou tamanha diversificação de times de tantos estados brasileiros; a coleção é composta por aproximadamente 130 equipes entre brasileiras, seleções e estrangeiras.Coleção "Onze de Ouro".
A "coleção onze de ouro" foi feita em homenagem às seleções brasileiras de 1958 e 1962 equipes campeãs mundiais, e os times que possuíam jogadores nestas seleções e que tinham maior destaque à época no Brasil, que eram os paulistas; Palmeiras, Santos, Portuguesa, São Paulo e Corinthians; e os cariocas; Vasco, Flamengo, Fluminense, Botafogo.
Esta coleção teve duas etapas, a primeira em  1964 e a segunda em 1965; eram botões vendidos em bancas de jornal, em pacotinhos com um botão dentro e para se conseguir as palhetas (apertadeiras e outros nomes dependendo do estado), goleiros e as traves (goleiras no sul) era preciso trocar "jogadores chaves" pelos mesmos. A coleção até hoje é procurada pelos colecionadores sedentos por possuir os grandes jogadores de uma época de ouro de nosso futebol
A Estrela lançou, já na década de 1970, um novo botão, mais alto, porem mais barato e de menor qualidade que o famoso "canoinha", eram eles "o estrela chutador".
A "Estrela" lançou também, após a série com os fotos dos jogadores, uma série com escudos dos clubes de futebol do Brasil.O botão de "Banca de Jornal".
Quase que concomitante ao lançamento dos botões Onze de Ouro, a febre do jogo de botão invadiu o Brasil e foram lançadas algumas séries denominadas "Craques da Pelota", onde existiam os "patente requerida" e "marca registrada", brincadeira derivada do fato de vir escrito atrás da chapinha que prendia o rosto do jogador, estas palavras.
Também criaram a série "Ídolos do Futebol" que além de ser vendida em bancas de jornal, era encontrada também nos grandes magazines.
O último modelo que saiu com o rosto dos jogadores de futebol era a série Gulliver, que veio com algumas variações, dentre elas um botão chamado "cristal". Estes dois últimos modelos são vendidos ainda hoje em grandes magazines, porém, apenas com os distintivos de grandes clubes de futebol e seleções.

Reconhecimento Oficial
Através da Resolução N.º 14, de 29 de setembro de 1988, acatando ao Of. N.º 542/88 e ao Processo N.º 23005.000885/87-18, baseado na Lei N.º 6.251, de 8 de outubro de 1975 e no Decreto N.º 80.228, de 25 de agosto de 1977, assinada pelo seu então Conselheiro-Presidente Manoel José Gomes Tubino, o CND (Conselho Nacional de Desportos) reconhece o Futebol de Mesa como modalidade desportiva praticada no Brasil, como uma vertente dos esportes de salão, no qual se incluem o xadrez e o bilhar, por exemplo. O Futebol de Mesa é praticado oficialmente em cinco modalidades; quatro oficiais (Disco, Bola 12 Toques, Bola 3 Toques e Dadinho) e uma experimental (Pastilha).
A CBFM (Confederação Brasileira de Futebol de Mesa) regula e orienta a prática desse esporte no Brasil. Uma das principais lutas dos praticantes é fazer com que o esporte seja conhecido pelos leigos como Futebol de Mesa e não como Jogo de Botão, pois essa associação faz com que o esporte esteja ligado à prática de um jogo infantil o que dificulta seu reconhecimento público como esporte e, consequentemente, seu desenvolvimento.
Após o reconhecimento institucional do Futebol de Mesa como esporte, as modalidades passaram por um crescimento estrutural e conceitual sem precedentes. As federações estaduais foram organizando-se e ganhando "status" semi-profissional e atualmente, existe uma interligação estrutural entre os eventos promovidos pelas federações estaduais. O Futebol de Mesa (também chamado de Futmesa), desenvolve campeonatos estaduais individuais e por equipes. Os grandes clubes de futebol também têm equipes participando, como Corinthians, Nacional, Palmeiras, Rio Branco e Santos em São Paulo e America, Bangu, Flamengo, Fluminense, Vasco da Gama e Friburguense no Rio de Janeiro.

Modalidade Bola 12 Toques
Vulgarmente conhecida como "Regra Paulista". Cada partida tem a duração de 20 (vinte) minutos e é disputada em 2 (duas) fases de 10 (dez) minutos, com intervalo máximo de 5 (cinco) minutos entre a primeira e segunda fases. Estando um jogador com a posse de bola, este terá direito a um limite coletivo de 12 (doze) toques, sendo que se até o 12º toque não houver chute a gol, será punido com tiro livre indireto cobrado do local onde a bola estiver estacionada. Cada botão, obedecido o limite coletivo de 12 (doze) toques, terá direito a 3 (três) toques ou acionamentos consecutivos. Se ocorrer um quarto acionamento consecutivo, será punido com tiro livre indireto cobrado onde ocorreu o toque excedente.
O Campeonato Brasileiro Individual da modalidade Bola 12 Toques é disputado desde o final do anos de 1980 e dele participam os melhores botonistas da modalidade de cada Estado do Brasil, que classificam-se para o evento mediante um sistema de "cotas" distribuídas pela Confederação Brasileira de Futebol de Mesa às federações estaduais.
O Campeonato Brasileiro de Clubes da modalidade Bola 12 Toques é disputado desde de 2007. Atualmente participam clubes dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Alagoas, Piauí, Goiás e Rio Grande do Sul. Nas três primeiras vezes que foi disputado (2007, 2008 e 2009) a Sociedade Esportiva Palmeiras sagrou-se campeã. Em 2010, o título ficou com o Sport Club Corinthians Paulista, em 2011, a equipe campeã foi a do IVN do Paraná e em 2012 voltou a vencer esta competição.
O Campeonato Brasileiro Máster de Clubes teve como campeão seu primeiro campeão, no ano de 2011, o Maria Zélia (SP) e, em sua segunda edição, no ano de 2012, o campeão foi o Club de Regatas Vasco da Gama (RJ).
Em 2009 foi realizado na cidade de Budapeste (Hungria) o primeiro Campeonato Mundial da modalidade Bola 12 Toques, sendo o Brasil campeão por equipes com a seguinte formação: Mauro Michilin (Palmeiras), Toninho (Palmeiras), Tadeu Sanchis (Corinthians), Marcelo Lages (Vasco), Carlos Renato (Vasco) e Harutiun Muradian (Maria Zélia) - o técnico foi De Franco (Palmeiras). O atleta Marcos Paulo Liparini Zuccato, mais conhecido como Quinho (Palmeiras), foi o Campeão Mundial Individual.
Em 2012 foi realizado na cidade do Rio de Janeiro (Brasil) o segundo Campeonato Mundial da modalidade Bola 12 Toques, sendo o Brasil novamente campeão por equipes com a seguinte formação: Marcos Paulo Zuccato (Quinho) (Palmeiras), Tadeu Sanchis (Corinthians), Jefferson Genta (Maria Zélia), Paulo Audician (Farinha) (Círculo Militar), Roberto Rodrigues (Clube Curitibano), Victor Heremann (IVN Londrina), Lucas Assumpção (America) e Rhaniery Jardim (Vasco da Gama) - a comissão técnicá foi composta por De Franco (Cisplatina) e Marcelo Lages (Vasco da Gama). O atleta Rogério Nascimento (Clube Curitibano), foi o Campeão Mundial Individual.
Em 2012 foi realizado na cidade de Rosário (Argentina) o primeiro Campeonato Sul-Americano da modalidade Bola 12 Toques, sendo o Brasil pela primeira vez campeão por equipes com a seguinte formação: Fábio Borges (América-RJ), Igor Monteiro (Vasco da Gama) e Marcelo Lages (Vasco da Gama). A equipe do Vasco da Gama foi o representante brasileiro na competição por clubes e se tornou o primeiro clube campeão sul-americano de bola 12 toques, com a seguinte formação: Alexandre Gomes, Igor Monteiro, José Antônio e Marcelo Lages. Na categoria individual, o brasileiro Fábio Borges (América-RJ) se tornou campeão ao derrotar o também brasileiro Igor Monteiro (Vasco da Gama) na final.

Modalidade Bola 3 Toques
Vulgarmente conhecida como "Regra Carioca". É disputada principalmente nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goias, São Paulo, Pernambuco, Amazonas e no Distrito Federal. É considerada a mais dificil para adaptação e aprendizado, por conter basicamente todas as regras do futebol de campo, como impedimento, sobrepasso, tiro livre, o tempo de duração é de 50 minutos, sendo dois tempos de 25 com intervalo de 5 minutos.
O Campeonato Brasileiro Individual da modalidade Bola 3 Toques é disputado desde o início do anos 80, tanto individualmente, como de equipes, o campeonato de equipes foi ao longo dos anos sendo modificado em sua forma de disputa, inicialmente com 2 atletas, no final dos anos 80 passou para 3 atletas, e a partir dos anos 90 foi adotada a formula atual de 4 atletas por equipe.
O atual campeão brasileiro de clubes é a AABB di Distrito Federal. O campeão individual é Paulo Marcos de França do Tupy de Juiz de Fora, na categória senior acima de 38 anos o atual campeão é Vander Felipe do Grêmio Mineiro de Belo Horizonte, e na categória master acima de 45 anos Benjamim Abaliac tambem do Grêmio Mineiro de Belo Horizonte.
Em 2005 foram criadas as Copas do Brasil Individual e de Clubes sendo Vander Felipe(MG) o 1º campeão individual, o atual campeão é Paulo Marcos de França do Tupy de Juiz de Fora (MG).
Na competição de Clubes a Portuguesa (MG) conquistou o 1º titulo em 2005, em seguida a ACFB (RJ) venceu nos anos de 2006 e 2007, em 2008 o Grêmio Mineiro (MG) e em 2009 o Rio Branco de Americana, deu o primeiro titulo nacional para o estado de São Paulo.

Modalidade Disco
Vulgarmente conhecida como "Regra Baiana", possui duas vertentes ("Liso", onde os botões são lisos por baixo, e "Livre", onde os botões são ocos por baixo) e é a modalidade há mais tempo organizada. A primeira Associação dedicada a esta Regra foi fundada em 1959, em Alagoinhas (BA), permanecendo em atividade ininterrupta até os dias de hoje.
A primeira grande competição inter-estadual da modalidade Disco 1 Toque foi o Campeonato Norte-Nordeste (popularmente chamado de "Nordestão") em 1969. No ano seguinte, 1970, foi disputado o primeiro Campeonato Brasileiro Individual da modalidade.
A 37ª edição do evento foi disputada em Porto Alegre (RS) em 2010 e consagrou Alenio Cheble, atleta da Portuguesa (RJ), como o primeiro botonista na história a conquistar o título máximo tanto na vertente "Livre" (foi Campeão em 2000, em Salvador - BA), quanto na vertente "Liso".
Os atuais Campeões Brasileiros de Clubes são a Associação Riograndina de Futebol de Mesa (RS), no "Livre" e a Associação Santamarense de Futebol de Mesa (BA), no "Liso", competição realizada em Vitória (ES).
Também na modalidade Disco 1 Toque é bastante comum a participação de tradicionais clubes de futebol, que possuem departamentos de Futebol de Mesa, tais como Bangu, Portuguesa e Vasco (RJ), Nacional (SP), Bahia (BA) e Grêmio (RS).

Modalidade Dadinho
Foi assinada no dia 10 de dezembro de 2011, na sede da Federação Paulista de Futebol de Mesa, a oficialização da modalidade Dadinho. A modalidade foi aprovada por unanimidade pela Coordenação de Regras Experimentais da Confederação Brasileira de Futebol de Mesa (CBFM), pelas 3 regras já oficiais (Bola 12 toques, Bola 3 toques e Disco 1 toque), chancelada pelo presidente da CBFM, Sr. José Jorge Farah Neto, e passou a ser considerada oficial a partir do dia 01/01/2012

Atletas Campeões do Campeonato Brasileiro da modalidade Dadinho:
ANOLOCALCAMPEÃO
2008Bandeira do Distrito Federal (Brasil).svg BrasíliaBandeira do estado do Rio de Janeiro.svg Alexandre Lage (Esporte Clube Maxwell)
2009Bandeira do Paraná.svg CuritibaBandeira do estado do Rio de Janeiro.svg Daniel Marques (AABB-Tijuca)
2010Bandeira de Santa Catarina.svg ItajaíBandeira do estado do Rio de Janeiro.svg Daniel Marques (AABB-Tijuca)
2011Bandeira do Distrito Federal (Brasil).svg BrasíliaBandeira do Paraná.svg Almo de Paula (Clube Curitibano)
2012Bandeira do Paraná.svg CuritibaBandeira do estado do Rio de Janeiro.svg Régis Martins (America Football Club)
Atletas Campeões da Copa do Brasil da modalidade Dadinho:
ANOLOCALCAMPEÃO
2011Bandeira do Paraná.svg CuritibaBandeira do estado do Rio de Janeiro.svg Brayner Wertmuller (Club de Regatas Vasco da Gama)
2012Bandeira de Santa Catarina.svg ItajaíBandeira do estado do Rio de Janeiro.svg Allan Carvalho (Clube de Regatas do Flamengo)
2013Bandeira de Minas Gerais.svg Poços de CaldasBandeira do estado do Rio de Janeiro.svg Victor Praça (America Football Club)
Clubes Campeões Brasileiros da modalidade Dadinho: 22
ANOLOCALCAMPEÃO
2009 Bandeira do estado do Rio de Janeiro.svg Rio de JaneiroBandeira do estado do Rio de Janeiro.svg America Football Club
2010Bandeira do estado do Rio de Janeiro.svg Rio de JaneiroBandeira do estado do Rio de Janeiro.svg Esporte Clube Maxwell
2011Bandeira do estado do Rio de Janeiro.svg Rio de JaneiroBandeira do estado do Rio de Janeiro.svg River Futebol Clube
2012Bandeira do estado do Rio de Janeiro.svg Rio de JaneiroBandeira do estado do Rio de Janeiro.svg Clube de Regatas do Flamengo
2013Bandeira do estado do Rio de Janeiro.svg Rio de JaneiroBandeira do estado do Rio de Janeiro.svg Clube de Regatas do Flamengo

Exterior
O Futebol de Mesa, tal como ele é jogado no Brasil e suas variações, é praticado em diferentes países, entre eles, Argentina, Uruguai, Chile, Espanha, Romênia, Hungria, República Tcheca, Sérvia, Croácia, Suiça, Russia, Ucrânia e Japão.

Modalidade Sectorball
O Sectorball é um esporte praticado notadamente no leste da Europa, com muitos pontos em comum com o Futebol de Mesa praticado no Brasil. Já foram disputados cinco campeonatos mundiais de Sectorball, sendo o último realizado na Hungria no ano de 2009 pela Federação Internacional de Sectorball.
Países Campeões dos Torneios dos quais o Brasil participou:
ANOLOCAL1° COLOCADO2° COLOCADO3° COLOCADO
2007Flag of Hungary.svg HungriaFlag of Hungary.svg HungriaFlag of Romania.svg RomêniaFlag of Serbia.svg Sérvia
2009Flag of Hungary.svg HungriaFlag of Hungary.svg HungriaFlag of Romania.svg RomêniaFlag of Serbia.svg Sérvia
2012Flag of Brazil.svg Rio de JaneiroFlag of Hungary.svg HungriaFlag of Brazil.svg BrasilFlag of Serbia.svg Sérvia

Atletas Campeões Mundiais dos Torneios dos quais o Brasil participou:
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2007Flag of Hungary.svg HungriaFlag of Romania.svg Pákai GyörgyFlag of Hungary.svg Seremet SzilárdFlag of Hungary.svg Fülöp Elemér
2009Flag of Hungary.svg HungriaFlag of Hungary.svg Seremet SzilárdFlag of Hungary.svg Fülöp ElemérFlag of Romania.svg István Mártonfi
2012Flag of Brazil.svg Rio de JaneiroFlag of Hungary.svg Szendrey TiborFlag of Romania.svg István MártonfiFlag of Hungary.svg Szatmári Tamás
A Confederação Brasileira de Futebol de Mesa (CBFM) introduziu oficialmente o Sectorball no Brasil em 2010, através da Federação de Futebol de Mesa do Estado do Rio de Janeiro (FEFUMERJ) e a partir de 2011 começou a ser realizado Campeonato Brasileiro de Sectorball.
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2011Bandeira do estado do Rio de Janeiro.svg Rio de JaneiroBandeira do estado do Rio de Janeiro.svg Robson Marfa (CRVG)Bandeira do estado do Rio de Janeiro.svg Robson Marfa/Marcelo Lages (CRVG)Bandeira do estado do Rio de Janeiro.svg Vasco da Gama
2012Bandeira do estado do Rio de Janeiro.svg Rio de JaneiroBandeira do estado do Rio de Janeiro.svg Marcelo Lages (CRVG)Bandeira do estado do Rio de Janeiro.svg Igor Monteiro/Marcelo Lages (CRVG)Bandeira do estado do Rio de Janeiro.svg Vasco da Gama
A coordenação e implantação da modalidade Sectorball no Brasil foi entregue, pela CBFM e FEFUMERJ, a Marcelo Lages, atleta do CR Vasco da Gama, ao nível nacional, e a Marcelo Coutinho, atleta do Bangu AC, ao nível estadual. Como modalidade já oficialmente adotada pela entidade, dentro da CBFM, que participou dos dois últimos Campeonatos Mundiais, o Sectorball possui hoje o mesmo status que as quatro modalidades tradicionais e oficiais brasileiras (Disco 1 Toque, Bola 3 Toques, Bola 12 Toques e Dadinho 9x3).